Zagueiro itatibense aproveita as férias e já pensa no Campeonato Catarinense de 2022
O zagueiro Felipe Gregório foi capitão do Juventus-SC antes de ser emprestado ao Figueirense e agora volta ao time de Jaraguá do Sul em 2022
Foto: Divulgação
Para quem ainda não conhece, Luiz Felipe de Souza Gregório, o Felipe Gregório, tem 25 anos, é zagueiro, natural de Itatiba e deu seus primeiros chutes em equipes da Prefeitura Municipal, Juventude e nas categorias de base do Itatiba Esporte Clube. Seu talento o levou, ainda em idade de base, ao Atibaia.
Já como profissional, Felipe Gregório também vestiu as camisas do Nacional (SP), Oeste (SP), Portuguesa (SP), Juventus de Jaraguá do Sul (SC) e Figueirense (SC). Com contrato com o Juventus de Jaraguá pelo menos até o meio do próximo ano, o zagueiro passa suas férias e tem seu merecido descanso em Itatiba, onde passa seu tempo com familiares e amigos. A volta para Santa Catarina está prevista para bem breve, por isso, a ordem é aproveitar.
Aproveitando sua estadia na cidade, a reportagem esportiva do JORNAL DE ITATIBA conversou com o atleta que falou sobre sua carreira, planos, expectativas e sobre o que acha do futebol na atualidade. Confira o bate-papo na íntegra:
JI: Gostaríamos que você contasse um pouco sobre o início de sua carreira na base e também como e quando você chegou ao futebol profissional?
FELIPE: Iniciei em Itatiba treinando nos times da Prefeitura aos seis anos de idade e passei pelo Juventude, depois pelo Itatiba Esporte Clube, até meus 17 anos, quando fui para fora da cidade jogar o Campeonato Paulista pelo Atibaia. Depois fui pra o São Bernardo jogar a 2ª Divisão do Campeonato Paulista e após isso parei por dois anos. Conhecendo um pessoal que acreditou no meu futebol, com 22 anos, me levaram de novo para o futebol profis-sional no Nacional de São Paulo e, depois de quase três anos parado, voltei a jogar.
JI: Seu último time em São Paulo foi o Oeste de Barueri não é? Como foi sua passagem pelo clube e quais competições disputou por lá?
FELIPE: Sim, meu último clube de São Paulo foi o Oeste de Barueri. Em 2019 eu sai do Nacional e fui pra lá jogar a Série B do Brasileiro. Na verdade eu também tive uma rápida passagem na Portuguesa em 2020 no final da Série A2 do Paulista quando fomos eliminados nas quartas-de-final.
JI: Como surgiu a possibilidade de atuar no futebol catarinense e também que falasse um pouco sobre seu atual clube, o Juventus, em Jaraguá do Sul?
FELIPE: Em 2019, quando acabou meu contrato com o Oeste, o Jorginho (ex-Palmeiras e Portuguesa) assumiu o Juventus de Jaraguá e como tinha sido meu treinador no Nacional, ele me ligou e falou que queria contar comigo lá no time para a disputa do Catarinense de 2020. Jogamos e fomos semifinalistas. No início de 2021 Jorginho assumiu o Figueirense e me levou pra lá também por empréstimo onde joguei o estadual de 2021 pelo Figueirense e voltei para o Juventus para jogar a Série D e a Copa Santa Catarina, que acabamos como vice-campeões.
JI: Na sua visão, o futebol paulista difere do catarinense? Como você avalia o futebol de lá em matéria de estrutura e potência das equipes?
FELIPE: Eu acho que o futebol de São Paulo é o centro de tudo né? Então, com certeza é o melhor lugar para estar jogando, mas, Santa Catarina vem em ascensão já há alguns anos e os times vêm se estruturando, os times pequenos precisam melhorar alguns detalhes mas acredito que vem ficando muito bom e é um ótimo Estado para trabalhar.
JI: Seu contrato é até quando e quais são seus projetos para o futuro de sua carreira?
FELIPE: Eu tenho contrato até o final do Campeonato Catarinense de 2022 então, até maio estou acertado lá e espero fazer mais um ano bom.
JI: Observando que as finais da Taça Sul Americana e da Libertadores envolveram somente equipes brasileiras como você o nível do futebol na América do Sul? O futebol brasileiro é muito superior aos demais ou o nível do futebol sul-americano está em decadência?
FELIPE: Com certeza o futebol brasileiro está na frente dos outros da América do Sul. Acredito que no modo financeiro e até no talento individual de atletas e não acho que está em decadência até porque até hoje vemos vários jogadores da Europa voltando para o Brasil.
JI: Você tem projeto de um dia atuar fora do Brasil? Teria alguma preferência em algum país específico?
FELIPE: Acredito que atuar fora do Brasil é o sonho e a vontade que qualquer jogador. Tenho vontade sim, já ouvi falar muito bem da Itália, de Portugal e tenho uma von-tade de um dia atuar em algum desses países.
JI: Aos jovens itatibenses que, assim como você, desejam um dia chegar ao profissional, qual seria seu conselho?
FELIPE: Eu acho que o foco principal é saber exatamente o que quer e não desistir, se cuidar bastante ir atrás do sonho e fazer ele tornar realidade, independente da dificuldade. Eu tive um momento que pensei em desistir, mas, graças a Deus tive pessoas que acreditaram em mim e me incentivaram ouvindo o conselhos dos meus pais dos mais velhos e mantendo o foco a chance de dar errado é bem pouco.