Xará de icônico pro-player, Felipe Gonçalves se torna o maior campeão brasileiro de LOL x1 aos amadores
Amador tanka pressão e, de virada, vence a nona edição do Red Bull Solo Q, chegando ao tricampeonato nacional do evento
Foto: Fabio Piva/Red Bull Content Pool
Mapa inédito, viradas, champion pool surpreendente e decisão emocionante. Xará do mais icônico pro-player de League of Legends do Brasil, Felipe ‘DAT BF’ Gonçalves fez jus ao nome e se tornou o tricampeão brasileiro do maior torneio de LOL x1 aos amadores, o Red Bull Solo Q, na noite da última sexta (23). Comandado por Mylon nos estúdios da BBL, em São Paulo (SP), o gamer paulista superou Israel 'Comet' Dalcin, na semi, e Gustavo 'Coadjuvante' Spelta, na final, para se transformar no invocador com mais títulos na história da competição.
“Este troféu é um marco, uma conquista que me deixa muito feliz”, afirma Gonçalves, que relembrou também os títulos em 2018 e 2020. “Em cada vitória, eu tive de tankar as novidades no evento: a primeira foi na Mid Lane, com destaque para o Varus. Depois, venci na rota do topo, com a Kalista e, neste ano, em Howling Abyss, mas sem um campeão preferido. De lá para cá, pelo menos a minha champion pool aumentou em mais de 20 Campeões”, completa.
Principal novidade da nona edição do Red Bull Solo Q, o modo de jogo em Howling Abyss foi exclusivo ao evento. Além disso, Mylon e PIJACK se tornaram ‘chefões’ das qualificatórias. Na grande decisão, tiveram papel preponderante no desempenho dos amadores, pois puderam dar dicas via canal de comunicação específico. “Eu fico muito feliz por ele ter tido sucesso. Eu comemorei que nem doido, pois eu sabia que ele merecia. Então, vê-lo ganhar e ser crucial neste momento me fez me sentir muito bem. Mas, me sinto muito mais nervoso como chefão do que jogando”, afirma Mylon que, aliás, foi o primeiro vencedor do evento.
Com o resultado, Felipe ‘DAT BF’ Gonçalves chega ao terceiro título e se isola como o maior campeão, seguido por Lucas ‘Gregio’ Vernier (2017 e 2019). Completam a lista, com um troféu cada, Eduardo ‘Tadalol’ Uemura (2021), Thiago "TinOwns" (2016), Eidi "esA" Yanagimachi (2015) e Matheus "Mylon" Borges (2014).
Novo mapa e duelos emocionantes
As semis do Red Bull Solo ocorreram no formato MD5, enquanto os duelos decisivos em busca do título foram MD7. A definição dos vencedores também foi diferente, podendo ocorrer em: primeiro que eliminasse o oponente duas vezes antes da marca de sete minutos; abatesse o oponente após a marca de sete minutos (havia um círculo de chamas que chegava a este ponto); ou o primeiro que derrubasse a torre do adversário.
A primeira semifinal envolveu os vencedores da classificatória de PIJACK. De um lado, Eduardo ‘Tadalol’ Uemura (RJ), atual campeão do evento. Do outro, Gustavo 'Coadjuvante' Spelta (ES), novato na decisão. E logo nos primeiros minutos, o estreante mostrou seu potencial ao vencer um duelo espelhado com Volibear. O carioca se recuperou, empatou no round seguinte, mas sucumbiu ao capixaba e sua extensa champion pool. Resultado? 3 a 1 e vaga na final.
A outra semifinal também tinha um campeão brasileiro contra um recém-chegado à fase decisiva. Mas, no caso, Felipe Gonçalves (SP) não deu nem chances a Israel 'Comet' Dalcin (SP). Utilizando Dr.Mundo, Syndra e Heimerdinger, venceu por 3 a 0.