Virada Cultural: Polícia monitora redes sociais e possíveis casos de intolerância
Agentes à paisana estarão no meio do público em vários locais do evento na capital paulista para combater eventuais ações discriminatórias
Foto: Govesp
A 18ª edição da Virada Cultural começou no final da tarde deste sábado (27) em São Paulo e será acompanhada de perto por equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), através da 2ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI).
O objetivo é identificar grupos que possam praticar intolerância racial, religiosa, sexual etc. Agentes do DECRADI têm feito monitoramento constante de redes sociais em busca de possíveis ações discriminatórias. Além disso, policiais à paisana estarão misturados no meio do público em vários pontos.
“A Virada Cultural não é um local onde, tradicionalmente, ocorrem episódios de intolerância. Mesmo assim, nossa equipe vai estar presente, tanto nos locais de shows, como virtualmente, para identificar qualquer planejamento de uma ação de intolerância. Todos nós do DECRADI estaremos de prontidão, até as 3h30 de segunda-feira nessa megaoperação”, explica a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.
A Polícia Militar também montou uma operação especial para garantir a segurança do público que vai acompanhar as apresentações da Virada Cultural.
O efetivo terá reforço de cerca de 1,4 mil policiais, distribuídos em todas as regiões da capital. A segurança terá o apoio de 300 viaturas, incluindo as bases comunitárias móveis e as motocicletas. Também serão usados 5 helicópteros e drones para o patrulhamento aéreo.
