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Vigilância diz que 50% das casas não recebem agentes em meio à proliferação de dengue

Por Redação

Foto: Divulgação

Os casos de dengue em 2022 têm aumentado absurdamente em todo o País. Somente em Itatiba, de acordo com informações da Prefeitura, foram registrados 225 casos da doença no primeiro semestre. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados apenas sete casos, o aumento é de 3.114,29%. A Prefeitura afirma que a crescente dos casos no município reflete o quadro nacional.

Um meio de evitar a proliferação da dengue é a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti - responsável também pelos vírus Zika e chikungunya -, mas, segundo a Vigilância Epidemiológica de Itatiba, cerca de 50% das casas não recebem os agentes que fazem a checagem e eliminação de possíveis focos de criadouros.  “A ação é imprescindível para eliminar as larvas, evitando, assim, a maior transmissão e o maior número de casos da doença no município”, alertou o órgão.

No mês de julho, a Prefeitura de Itatiba informou que foi registrado um caso de dengue, e 16 suspeitas foram descartadas. 

Morungaba

Na Estância Climática de Morungaba, de acordo com a assessoria da Prefeitura, o município registrou neste ano apenas dois casos positivos de dengue de um total de 30 notificações.

Mais de 500 mortes

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde , o Brasil atingiu a marca de 504 mortes por dengue entre 1º de janeiro e 4 de junho - quase o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado (246).

Somente neste ano, foi contabilizado 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o País, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460).

 

Como se prevenir da dengue?

O controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como chikungunya e Zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro dos domicílios.

Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, sempre que possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas/capas/tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito Aedes aegypti.

                Medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão. A proteção contra picadas de mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o dia.

Recomendam-se as seguintes medidas de proteção individual:

- Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas.

- Usar repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de Icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo DEET, IR3535 ou Icaridina são seguros para uso durante a gravidez, quando usados de acordo com as instruções do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo 3 vezes ao dia.

- A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.

Fonte: Ministério da Saúde

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