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Por Luana

Vacina contra raiva só será aplicada em cães e gatos como imunização de rotina

A campanha deste ano foi adiada a fim de evitar aglomerações durante a pandemia; não há previsão de quando ocorrerá

Por Luana

Foto: Lucas Selvati/JI

Da Redação

Este ano, a Campanha de Vacinação Contra Raiva, que deveria ocorrer entre agosto e setembro, foi adiada, e só acontecerá a imunização de rotina, não havendo previsão de quando será a campanha. A medida adotada pela Secretaria de Estado Saúde foi informada no último dia 5, a fim de evitar aglomerações durante a pandemia de covid-19.

Nas clínicas particulares e nos serviços de saúde municipais, as doses ainda serão aplicadas como vacinação de rotina em cães e gatos, devendo ser feita uma dose por ano, a partir de três ou quatro meses de vida, dependendo do laboratório. A vacina anual antirrábica é obrigatória por lei, exceto em estados que a doença foi erradicada.

Sobre a raiva

Segundo as médicas veterinárias da Agrodel, Daniela Giaretta Faccina e Marcela Moreira Campolino, em entrevista ao JI, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que pode acometer mamíferos, incluindo o homem (zoonose). A doença é causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. “Todas as espécies de mamíferos podem contrair e transmitir a raiva, como gatos, vacas, cavalos, ovelhas, porcos, cabras, animais selvagens, morcegos, entre outros”.

No ano passado, de acordo com dados de pesquisas, o vírus da raiva causou a morte de 92 animais em São Paulo, 73 deles eram animais silvestres. De 2010 até agora, foram registrados 38 casos de raiva humana, sendo que em 2014 não houve casos. Destes, nove foram causados por cães, vinte por morcegos, quatro por primatas não humanos, quatro por felinos e em um deles não foi possível identificar o animal agressor. Mordidas de animais foram a exposição mais comum.

Sintomas e tratamento

De acordo com as especialistas, os sintomas da raiva furiosa são excitação, agressividade, medo, depressão, ansiedade e demência. “Após esta fase, tem início a ‘raiva paralítica’, na qual se acentuam os sintomas neurológicos, como dificuldade de engolir, salivação, falta de coordenação dos membros e paralisia”, completam.

Não existe cura e nem tratamento para a raiva em animais, apenas há tratamento para humanos, porém a taxa de mortalidade é de praticamente 100%. “Quando há forte suspeita de raiva em animais, momento em que o animal já tem sintomas claros, está muito debilitado e não consegue comer ou beber água em razão da doença, a eutanásia é indicada pelos veterinários. Por isso sempre dizemos que a única forma é a prevenção com a vacinação”, finalizam as veterinárias.

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