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Por Roberto

Uso excessivo de fones de ouvido pode causar perda auditiva, alerta estudo

Especialista do Hospital Japonês Santa Cruz explica os riscos

Por Roberto

Foto: Divulgação

Os fones de ouvidos são indispensáveis para muitas pessoas, que os usam diariamente para ouvir música, notícias ou podcasts no trajeto para o trabalho, escola, na academia e até antes de dormir, para relaxar. Mas um estudo publicado recentemente na revista “BMJ Global Health” alerta que utilizar esse acessório de maneira incorreta, com o volume extremamente alto, pode prejudicar a audição.

A pesquisa mostra que cerca de 0,67 a 1,35 bilhão de indivíduos entre 12 e 34 anos de idade em todo o mundo utilizam os fones com o volume acima do recomendado e, com isso, estão em risco de perda auditiva.

 De acordo com o otorrinolaringologista do Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC), Luiz Ubirajara Sennes, fazer uso, por horas, de fones de ouvido com um volume elevado, pode causar perda auditiva (surdez) por trauma acústico pelo som alto.

O especialista explica que o trauma no ouvido pode ser agudo ou crônico, que é o tipo mais comum que chega aos consultórios. “O trauma agudo ocorre quando o indivíduo fica exposto a sons intensos de forma inadvertida, por exemplo, em uma explosão. No segundo caso, o trauma crônico ocorre por escutar diariamente som alto.”

Além da surdez, o uso excessivo e alto de fones de ouvido pode ocasionar outros problemas, como o acúmulo de cera, irritação da pele do canal, coceira e infecções por bactérias e/ou fungos.

Como forma de prevenção, o médico reforça a importância de escutar música em volume baixo, utilizar protetor de ouvido caso seja exposto a ruídos no trabalho e evitar ficar próximo de caixas de som em baladas. “O esclarecimento sobre a perda auditiva é a melhor forma de prevenção. As pessoas só valorizam a audição quando ela começa a faltar e, aí, pode ser tarde. Dessa forma, a conscientização do problema e como preveni-lo é fundamental”, conclui.

 

Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz

Inaugurado em 29 de abril de 1939, em São Paulo, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável à toda população.

A instituição atua com ações em conjunto com a comunidade japonesa no Brasil, com órgãos do governo japonês (Consulado Geral do Japão em São Paulo e JICA) e também empresas nipônicas e universidades japonesas como Tsukuba, Kyushu e Osaka, parcerias que estimulam a troca de experiências e o desenvolvimento bilateral, além de promover a inovação e melhoria dos serviços para toda a sociedade.

Com destaque nos serviços em oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade.

O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.

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