Uso de soro fisiológico e umidificador é indicado em dias de baixa umidade de ar
Segundo a Defesa Civil, a umidade relativa do ar em Itatiba foi registrada em 24,6%
Da Redação
A umidade relativa do ar no município registrada na última quinta-feira, dia 19, segundo a Defesa Civil, foi de 24,6%, deixando Itatiba em estado de atenção. Caso a umidade fique abaixo de 20%, a situação passa a ser considerada de alerta; abaixo de 12% é decretado estado de emergência.
Nos próximos dias, entretanto, a situação deve mudar, já que a previsão do Climatempo para hoje e amanhã é de pancadas de chuva à tarde e à noite. Ainda, segundo o site de meteorologia, as temperaturas máximas nos dias citados devem ficar entre 27ºC e 28°C.
O clima seco faz com que a população vá às farmácias em busca de produtos que aliviem a dificuldade de respirar. Em entrevista ao JI, a supervisora da Drogaria Marcelo, Janaina Varanda, afirmou que a procura tem sido intensa por soros fisiológicos, umidificadores e inaladores. “O soro ajuda na hidratação das vias aéreas e obstrução nasal; já os umidificadores mantém o ar úmido, facilitando a respiração nesses dias secos”, explicou Janaina.
Danos à saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal da umidade relativa do ar para o organismo humano gira em torno de 40% a 70%. Acima desses valores, o ar fica praticamente saturado de vapor d’água, o que interfere no mecanismo de controle da temperatura corporal exercido pela transpiração. Quanto mais alta a temperatura e mais úmido o ar, mais lenta será a evaporação do suor, que ajuda a dissipar o calor e a resfriar o corpo.
Já o tempo seco e a baixa umidade do ar causam danos maiores à saúde. Além de dificultarem a dispersão de gases poluentes, que agravam a situação, provocam o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. A baixa umidade do ar também deixa o sangue mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias.
O horário crítico, em geral, ocorre entre 15h e 16h, quando o nível da umidade cai para menos de 30% e os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes, ocorrendo dor de cabeça, rinites alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele e cansaço.
Cuidados para minimizar os efeitos
- Evitar exercícios físicos entre 11h e 17h
- Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas ou recipientes com água
- Permanecer em locais protegidos do sol sempre que possível
- Consumir água durante todo o dia
- Lavar as mãos com frequência e evitar colocá-las na boca e nariz
- Aplicar soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar ressecamento
- Evitar aglomerações e a permanência prolongada em lugares fechados
- Manter a casa limpa e arejada, pois o tempo seco aumenta a concentração de ácaros e poeira
- Não provocar queimadas
