Um pouco da história de Itatiba e itatibenses contada em fotos
Vamos relembrar na coluna de hoje, de alguns fatos, e de forma fotográfica, que muitos jovens, e mesmo adultos, e neomoradores, não tiveram conhecimento da cidade de Itatiba, como por exemplo; a “Baixada do Jacaré”, onde estavam estabelecidas as maiores indústrias têxteis do município.
E elas tinham suas chaminés, que expeliam muita fumaça, e evidentemente, muita fuligem e poluição, que a vizinhança não gostava, mas que não era tão habitada, como se constata na foto. O Itatiba E.C. tinha o Estádio Paulo Abreu, com uma arquibancada de concreto armado, que posteriormente, por motivos de ranço político da época, de alguns diretores, com o empresário Senador Paulo Abreu, acabou sendo demolida.
Os desfiles carnavalescos de Itatiba, assim como muita coisa importante da época, procissões religiosas, festejos juninos, desfiles cívicos de 7 de Setembro e comícios políticos - que podiam decidir uma eleição, pelo entusiasmo dos correligionários - aconteciam na Praça da Bandeira.
Fotografia da década de 70, mostrando em primeiro plano, o “Edifício Residencial Nações”, um dos primeiros à ser erguido na cidade. Ao fundo, os pavilhões das fábricas: Pabreu Têxtil, Fabril Scavone, Cia. Brasileira de Tecidos e Cia. Brasileira de Fósforos (CTB) - é isso mesmo, Itatiba teve uma das suas primeiras indústrias, que era fabricante de fósforos. Detalhe da chaminé fumegante da Pabreu, além de mais duas, uma da Scavone e outra da Brasileira. Note que a Rua Francisco Glicério, “morria”, na Rua Aristides Lobo. (Foto e dados de arquivo do JI)
Ângulo fotográfico recentíssimo da “Baixada do Jacaré”, com indústrias todas desativadas, um grande centro comercial formado, e edifícios comerciais e residenciais erguidos, loteamentos novos ao fundo, e a chaminé da Pabreu em destaque - que não pode ser derrubada de maneira nenhuma, pois é um marco da época das nossas indústrias têxteis. (Fotografia e dados do JI)
Jogo do Itatiba E.C. pela 2ª. Divisão de Profissionais, na década de 1960, e a presença do público, junto ao alambrado, e na arquibancada de concreto ao fundo, com capacidade para mil torcedores, e que acabaria sendo demolida no final dos anos 70, por picuinhas políticas de alguns elementos de sua diretoria. Infelizmente, depois da “derrubada” da arquibancada, nunca mais suas diretorias pensaram em erguer algo que “tentasse ser um local agradável” para conforto dos torcedores, que iam e que ainda vão assistir às partidas de futebol do rubro-negro, mais das equipes veteranas ou dos garotos. (Foto e dados de arquivo do JI
O estádio do Itatiba E.C., totalmente “depenado”, já sem a arquibancada, que nunca mais voltou. Destaque-se porém, que foram construídos novos vestiários, salas para recreação física, bar e quadra poliesportiva, essa muito utilizada pela garotada. (Foto da década de 1980, de arquivo do JI)
Desfile das escolas de samba na Praça da Bandeira, em fevereiro de 1981, do lado do prédio que hoje é o Museu “Padre Lima”, com apresentação das “mulatas sambistas’ da Escola de Samba “Princesa da Colina”. (Foto e dados de arquivo do Jornal de Itatiba)
“Ala das Baianas” da Escola de Samba “Unidos de Santa Cruz” em apresentação na Praça da Bandeira, no domingo, dia 25 de fevereiro de1990. Tradicionalmente naquele ano, a abertura do Carnaval foi feita pelo “Bloco Demônios da Benjamin”, que apresentou o tema: “Demônios nas Histórias em Quadrinhos - A Ficção do Carnaval Itatibense”, o Rei Momo era José Carlos Amá e a Rainha do Carnaval, Adriana Ordine. (Foto e dados de arquivo do JI)
