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Por Thomas

Tenha um feliz 2022!

Por Thomas

Por Tati Petti

Chegamos ao último dia do ano 2021. Passamos pelas quatro estações, pelos 12 meses, pandemia, volta às aulas, máscara sem deixar de ter o sorriso no rosto, né? Agora, teremos um ano novinho em folha para novas descobertas e aventuras. Esteja preparado!

Reza a lenda que comer 12 uvas à meia-noite, na virada do dia 31 de dezembro para 1 de janeiro, garante energia positiva e sorte para o próximo ano. De acordo com a tradição da Espanha, onde tudo começou, deve-se ingerir uma uva para 12 badaladas do relógio, fazendo um pedido para cada. As 12 uvas representam os meses do ano. Já sabe o que pedir?

ACREDITE

Se você ainda não sabe, aí vai uma dica: inspire-se! Sim, comece a observar pessoas que têm aquilo que você deseja ter e veja, pergunte, aprenda sobre o que pensaram e fizeram para chegar lá. É possível a gente trilhar um caminho se acreditar nele.

LIVRO

Chef, pintora e fotógrafa, essas são respectivamente as profissões escolhidas pela argentina Paola Carosella, a japonesa Tomie Ohtake e a suíça Claudia Andujar. As três mulheres tiveram coragem de sair de seus países e fizeram sucesso aqui no Brasil.

As histórias delas são as novidades da edição brasileira do livro Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes: 100 mulheres imigrantes que mudaram o mundo, publicado pela Editora Planeta, escrito pela imigrante e best-seller do The New York Times, Elena Favilli. Essas narrativas reais são inspirações para quem deseja tornar suas aptidões em oportunidades de viver em qualquer lugar.

NA COZINHA

A Paola, por exemplo, amava ver a avó cozinhar. Ela observava a senhorinha italiana preparar o almoço de domingo e queria aprender também. Paola morava com a mãe em Buenos Aires, na Argentina, e passava muito tempo sozinha. Um dia, decidiu brincar imitando a avó, fez um jantar para a mãe e ficou maravilhada com a mágica de transformar os ingredientes em um prato gostoso.

Paola cresceu, saiu da Argentina e virou uma das chefs mais conhecidas do Brasil.  Em São Paulo, abriu restaurantes e ofereceu os sabores da infância que aprendeu com as avós. Em 2014, ela começou a participar como jurada do programa MasterChef. Gostou tanto de morar no Brasil que virou cidadã brasileira.

NA ARTE

Tomie Ohtake quando criança, nem sonhava em fazer aquilo que viraria sua paixão. Foi pintora e escultora e morreu com mais de 100 anos. No Japão, onde cresceu, teve uma infância feliz, gostava de comer sushi e sua aula preferida era a de Artes. Tomie amava desenhar, mas não gostava da pintura japonesa daquela época. Ao chegar ao Brasil, a primeira coisa que olhou foi o Sol forte e brilhante no porto de Santos, e, como já gostava muito de cores, exclamou: “Um país amarelo!”. Ela estava só de visita, mas por causa da Segunda Guerra Mundial não conseguiu voltar. Adulta, queria pintar as curvas dos rios, as montanhas, a luz na janela. Ganhou vários prêmios e foi homenageada com um instituto que leva seu nome.

Claudia Andujar nascida na Suíça, morava na Hungria, porém veio a guerra e ela conseguiu escapar com a mãe, mas passou muitos anos vagando de país em país. No caminho, ela mudou de nome, de Claudine Haas virou Claudia Andujar, pois queria deixar para trás a menina com medo e que perdeu quase toda a família no Holocausto. Um dia, Claudia chegou ao Brasil. Destemida, mesmo sem saber falar português, passou a viajar sozinha pelo país sempre carregando consigo uma câmera fotográfica. E foi assim que conheceu a Amazônia, um lugar diferente de tudo que já tinha visto. Dessa forma, ela finalmente encontrou um lar – e as pessoas que passaram a ser sua família durante mais de vinte anos: os índios da tribo yanomamis.

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