‘Temos que proteger as vidas’, afirma Doria
Segundo o governador, o objetivo é "evitar o colapso da saúde pública e, consequentemente, da saúde particular"

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Foto: Reprodução
Da Redação
O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou, ontem, dia 17, durante uma coletiva de imprensa, a prorrogação da quarentena para conter a disseminação do novo coronavírus até o dia 10 de maio.
Segundo Doria, o objetivo é “evitar o colapso da saúde pública e, consequentemente, da saúde particular. Há um mês tivemos a primeira morte em São Paulo, e hoje são 853 mortes”, comentou o governador.
“Infelizmente os casos estão em expansão. As UTIs e enfermarias dos hospitais públicos e privados estão recebendo um número maior de pacientes a cada dia, e já temos alguns hospitais públicos à beira do limite”, completou.
Reabertura do comércio
Doria afirmou que, para ocorrer a reabertura do comércio, é preciso controlar melhor a contaminação. “Pelo amor à vida, às pessoas e respeito à medicina, prorrogaremos a quarentena”, afirmou. O governador disse, no entanto, que não cogita fechar as estradas e rodovias.
Queda do isolamento
O número do isolamento social sofreu uma queda na última quinta-feira, dia 16, e ficou com a média de 49% na capital paulista e no interior. Com a proximidade do feriado de Tiradentes, na próxima terça-feira, dia 21, o governador reforçou o apelo, “pedimos, por favor, fiquem em casa. A melhor recomendação é ficar em casa e obedecer ao isolamento social”, afirmou.
“Não temos prazer em ampliar a quarentena, mas temos que proteger as vidas”, completou Doria. O estado de São Paulo registra, até o fechamento da edição, 11.568 casos confirmados de covid-19 e 853 mortes. Segundo o secretário da Saúde, José Henrique Germann, o número de infectados aumentou 5% em 24 horas, e o de mortos 10%. Há, ainda, 1.125 pessoas internadas em UTIs e 1.259 em enfermarias.