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Por Gustavo

Tabagismo está diretamente relacionado a diversos tipos de câncer

Combate à prática é uma luta constante da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, por meio de diversos órgãos

Por Gustavo

O combate ao tabagismo é uma luta constante da Secretaria de Estado da Saúde. Além de causar um mal-estar social, o hábito de fumar pode ser causador de uma série de tipos de câncer. De acordo com especialistas, a maioria dos casos da doença na bexiga que chegam ao Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp), por exemplo, está relacionada ao tabagismo.

“Há diversos fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer, inclusive hereditários, mas é fato que o tabagismo é um hábito que pode auxiliar no desenvolvimento da doença e merece toda a nossa atenção”, aponta Marcos Dall´Oglio, coordenador da urologia do Icesp.

“É evidente o potencial do cigarro como substâncias nocivas à saúde bucal, estando relacionados ao surgimento de tumores nessa região”, alerta o oncologista clínico do Icesp, Gilberto Castro.

Sandra Silva Marques, coordenadora estadual do Programa de Tabagismo do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), vai além, colocando em questão o cigarro como contribuinte para novos maus hábitos. “O tabaco é a porta de entrada para outras drogas, como o próprio álcool, que pode desencadear em uma série de outras doenças”, salienta.

Índice

O alto índice de pacientes com câncer de cabeça e pescoço indica para quem é ou já foi tabagista. Além do tabagismo, o etilismo (consumo excessivo de álcool) também está associado ao desenvolvimento desse tipo de câncer. “O álcool, assim como o tabaco, tem uma relação expressiva com a doença. Cerca de 50% dos nossos pacientes são etilistas”, pontua o médico Marco Aurélio Kulcsar.

O câncer de cabeça e pescoço compreende um grupo de neoplasias classificadas por localização, em áreas diretamente envolvidas com as funções de fala, deglutição, respiração, paladar, olfato e outros.

Entre os sintomas manifestados estão: manchas brancas na boca, dor, lesão ulcerada ou com sangramento e cicatrização demorada, nódulos no pescoço presentes por mais de duas semanas, mudanças na voz ou rouquidão persistente e dificuldade para engolir.

Apesar do grande número de casos, o potencial de prevenção da doença é alto, devido à relação inerente com o tabagismo e etilismo. Medidas simples como não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas em excesso, além de dar preferência a alimentos pobres em gordura e ricos em fibras, ajudam a evitar o desenvolvimento dos tumores.

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