SP faz mais de 2,3 milhões de mamografias em 2 anos e anuncia duas novas carretas para 2025
Carretas da Mamografia ampliaram o atendimento em 38% este ano
Foto: Govesp
De janeiro de 2023 a setembro deste ano, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou mais de 2,3 milhões de mamografias em todo o estado. O exame é essencial para prevenir o câncer de mama e vai ganhar um importante reforço em 2025, quando duas novas carretas se somarão às três existentes para percorrer todas as regiões do estado.
As Carretas da Mamografia fazem parte do Programa Mulheres de Peito e auxiliam na prevenção da doença. Em 2024, foram realizados 33.765 exames de janeiro a novembro e, em 2023, foram 24.690, registrando um aumento na média mensal de 38%.
“Para ampliar ainda mais a oferta de serviços à saúde da mulher, vamos inaugurar duas novas carretas para o ano que vem. O intuito é chegar até as regiões com maior vazio assistencial”, afirma Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde.
O tratamento contra o câncer de mama também alcançou mais mulheres que precisam de cirurgia. Em 2024, houve queda de 73,5% no número de pacientes aguardando pelo procedimento no Sistema Único de Saúde (SUS) paulista.
Mulheres de Peito
Completando 10 anos de existência, o programa Mulheres de Peito atende mulheres paulistas, com idades entre 50 e 69 anos, agendando exames de mamografia sem necessidade de pedido médico e de forma gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Para realizar o agendamento do exame, basta ligar para o número 0800 779 0000 – a consulta é marcada via Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo. Mas a mulher paulista também pode acessar, diretamente pelo aplicativo do Poupatempo disponível para os sistemas Android e iOS, a plataforma que oferece um calendário com datas, horários e locais disponíveis para exames.
“É um passo importante no avanço da saúde da mulher no estado. Estamos realizando exames para que, caso seja detectada alguma alteração, o tratamento seja iniciado o mais cedo possível, aumentando as chances de cura”, ressaltou o secretário.
