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Por Thomas

Sapo, um bichinho muito especial!

Por Thomas

Por GB Edições

Quem conhece a cantiga de roda que diz assim “Sapo Cururu, na beira do rio; sapo quando grita, ó Maninha, é porque tem frio”?

O sapo é um bichinho conhecido dos Contos de Fadas, como na história “O Príncipe Sapo”, escrito pelos irmãos Grimm. Nela o príncipe foi transformado em sapo e só voltaria à sua forma humana se fosse beijado por uma princesa, lembrando que na versão original da história, o encanto se quebra quando a princesa atira o sapo contra a parede.

Na verdade, o sapo é um bichinho muito importante porque ele mantém o equilíbrio na natureza, à medida que se alimenta de larvas, lesmas, minhocas e pequenos insetos. Sabe-se da história real de um sapo que desde pequeno abrigou-se entre as plantas de uma horta caseira. Ali viveu durante anos, cresceu bastante e durante o dia descansava debaixo de um bem desenvolvido pé de confrei; à noite, ele podia ser visto saltitando no quintal e alimentava-se das possíveis pragas que poderia fazer grande estrago nas hortaliças. Era uma espécie de bicho de estimação dos donos da casa. Lembrando que o sapo é um bichinho que deve ser observado de longe, não se presta a ser criado em cativeiro.

É bom conhecer um pouquinho mais sobre este animal. O nome sapo é uma designação genérica de anfíbios da ordem Anura e predominantemente terrestres; eles têm a pele rugosa e cheia de glândulas que mais parecem verrugas.

Existem mais de 4800 espécies de sapos, sendo que a maioria deles gosta de viver em ambientes próximos a uma fonte de água, as quais podem ser um rio, lago, caixa de água de residências, canos de saída de água de chuva etc; eles gostam de ambientes úmidos.

A água é importante no ciclo de vida do sapo porque é na água que a fêmea deposita seus ovos. Na água, os ovos de transformam em girinos, pequenino seres que mais parecem peixinhos, mas com o tempo os girinos perdem a cauda e crescem as pernas inferiores e posteriores, quando estas estão desenvolvidas, eles saltam para a terra e ali crescem os sapinhos. É comum a fêmea utilizar poças de água e mesmo a água acumulada em plantas para depositar os seus ovos.

Na hora de alimentar-se sapo captura suas presas lançando a língua bem comprida para fora da boca. A língua é musculosa e pegajosa e assim o alimento facilmente fica grudado nela e é rapidamente levado à boca.

É bom explicar que o feminino de sapo é sapa. A rã é outro tipo de anfíbio da mesma família do sapo. A diferença entre o sapo e a rã é que a rã tem os dedos ligados por membranas e sua pele é bem mais lisa do que a pele do sapo.

O sapo e a rã são parentes da perereca, aquele sapinho pequeno que adora dar longos saltos assustando quem está por perto.

E o sapo cururu, citado na cantiga popular, é da espécie Rhinella e muito popular na América do Sul. Apesar de ser bom no controle das pragas, ele tem a pele bastante tóxica e é perigoso para os animais domésticos.

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