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Por Redação

Saiba como surgiram as roupas íntimas

Descubra como surgiram as roupas íntimas e como eram usadas até chegar aos dias de hoje

Por Redação

Foto: Divulgação

Por incrível que pareça, nem sempre as peças íntimas foram itens apreciados como algo bonito e até mesmo sensual. A Grécia antiga é o berço dos primeiros registros de pessoas usando lingeries, por lá as mulheres as usavam para sustentação dos seios através de faixas de tecido que geralmente eram amarradas em volta do tórax. Na parte de baixo, as peças que conhecemos como calcinhas se assemelhavam muito a fraldas de algodão.

Durante muito tempo, as pessoas consideraram que as partes íntimas do corpo precisavam respirar e o uso de peças que cobriam essas regiões era considerado desnecessário. Isso durou até o final do século XIX, época em que as mulheres usavam apenas espartilhos e chemises. Foi a partir de 1850 que a modernização das peças íntimas aconteceu. A estilista Herminie Cadolle foi a responsável por revolucionar o universo da moda com uma peça que tinha como objetivo aumentar o conforto das mulheres, muito parecida com o que conhecemos hoje.

Depois disso, as roupas íntimas foram evoluindo ainda mais e foram sendo adicionadas as cuecas para os homens, apesar de por muito tempo ter sido algo usado apenas por homens da nobreza, como reis e duques. Hoje em dia, as coisas são muito diferentes: um homem pode comprar uma peça de qualidade, como a cueca Lupo, e as mulheres também têm diversas opções de modelos e marcas para comprar suas lingeries.

Para entender melhor sobre a evolução das peças íntimas, principalmente no mundo feminino, confira abaixo as transformações ocorridas ao longo dos anos até chegar aos dias de hoje.

1920: a primeira calcinha

Foi em 1920 que começamos a ter os primeiros registros de calcinhas sendo usadas por mulheres. A responsável pela criação foi o ícone da moda Gabrielle Chanel, que lançou as primeiras calcinhas femininas. Na época os modelos cobriam o quadril e possuíam renda como um detalhe a mais para a peça. Foi durante esse período que também surgiram os sutiãs triângulos, uma verdadeira tendência — eram formados por dois triângulos de tecido que tinham alças que se trespassavam nas costas e se prendiam na parte da frente.

1930 e 1940: o novo molde de sutiãs

Na metade da década de 1930, o modelo de sutiã mais comercializado era aquele que servia basicamente para empinar os seios, e algumas opções ainda eram vendidas com bojo. Foi na década de 1940 que as coisas começaram a mudar: os sutiãs começaram a ser produzidos com enchimento e eram feitos de nylon, o que aumentava o conforto e a praticidade na manutenção das peças.

1950: as tendências e a sensualidade

Durante a década de 1950, as peças íntimas ainda tinham como objetivo principal trazer conforto para as mulheres, porém, alguns modelos de calcinhas começaram a acompanhar as tendências de moda praia. Além disso, a tendência pin up e algumas atrizes do cinema fizeram com que essas peças passassem a possuir uma conotação ainda mais sensual.

1960 e 1970: um toque de ousadia

Logo no início da década de 1960, a novidade eram as cintas-ligas e as meias sete oitavos, além das alças elásticas para sutiãs. Em 1970 tivemos o surgimento do modelo tanga para calcinhas e novos tecidos foram incorporados às produções das peças, assim a transparência começou a ganhar espaço em sutiãs e calcinhas.

1980: a liberdade sexual das mulheres

Em 1980 as calcinhas fio dental começaram a chamar a atenção, e as lingeries tinham como objetivo enaltecer as mulheres. Isso porque elas ainda não tinham conquistado seus direitos civis e trabalhistas e estavam lutando por uma maior participação política, mas também faziam diversos debates sobre a liberdade sexual das mulheres, usando as lingeries para valorizar sua própria sensualidade e também como uma peça que deveria ser apreciada.   

1990: a influência do esporte

Em 1990 o mundo das peças íntimas foi revolucionado novamente, só que dessa vez por causa das calcinhas e sutiãs sem costura e pelas roupas íntimas esportivas. E não se pode deixar de lado a cantora Madonna, que se tornou um verdadeiro ícone ao usar um sutiã por cima da roupa. O look tornou-se uma referência às mulheres empoderadas e uma declaração de amor à sensualidade que a peça podia ter.

2000 e 2010: o conforto e a tecnologia

Os tecidos tecnológicos começaram a surgir a partir dos anos 2000 e um dos melhores exemplos disso é a calcinha absorvente, criada para que as mulheres não precisassem usar absorventes durante o período menstrual. A preocupação com o conforto também aumentou, e as calcinhas começaram a ter as laterais mais largas e os sutiãs começaram a ser produzidos sem bojo, adequando-se a cada tipo de corpo.

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