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Sabor do café: fatores que impactam o resultado final na sua xícara

Entenda os fatores essenciais que transformam o simples grão em uma bebida cheia de nuances e aromas

Por Redação

Foto: Divulgação

O sabor do café é o resultado de uma jornada complexa que começa ainda no campo e termina na xícara. Desde a escolha dos grãos até o momento em que a bebida é servida, cada etapa do processo tem uma influência direta nas características sensoriais da bebida.

A qualidade do pó de café, por exemplo, depende de fatores como a origem dos grãos, o tipo de torra e a moagem. Continue a leitura e conheça seis fatores que impactam no sabor da bebida.

1. Variedade de café

Existem várias espécies e variedades de café, mas as duas mais populares no mercado são o arábica e o robusta. O arábica é cultivado em altitudes mais elevadas e é conhecido por sua acidez marcante, sabores mais complexos e notas florais ou frutadas.

O perfil sensorial do café da espécie arábica tende a ser mais delicado e sofisticado, com uma experiência gustativa que varia conforme a origem e o clima de cultivo.

Por outro lado, o robusta, geralmente cultivado em regiões de menor altitude, apresenta um sabor mais forte, com um corpo mais intenso e maior quantidade de cafeína.

2. Processo de torra

A torra é um dos fatores mais determinantes para o sabor do café. Durante esse processo, os açúcares naturais e os óleos presentes nos grãos são transformados, realçando ou modificando as características originais do grão.

A torra clara preserva mais a acidez e as notas frutadas do café, proporcionando uma bebida mais suave e vibrante. Já a torra média tem um equilíbrio interessante entre doçura e corpo, com sabores mais arredondados e um perfil mais acessível.

Por outro lado, a torra escura reduz a acidez e acentua sabores mais intensos, como o amargo e o tostado. Contudo, uma torra muito escura pode mascarar as sutis nuances do café, deixando uma sensação mais uniforme no paladar.

3. Moagem e granulometria

O tamanho das partículas do pó de café tem um papel fundamental na extração dos compostos solúveis. Uma moagem fina, por exemplo, pode resultar em um café superextraído, o que gera um sabor amargo e desequilibrado.

Se a moagem for muito grossa, a bebida pode ficar subextraída, o que comprometeria sua complexidade, deixando um sabor aguado e ralo. Logo, a moagem ideal depende diretamente do método de preparo.

4. Método de extração

A maneira como o café é preparado tem um papel crucial na definição dos sabores que serão extraídos da bebida. Métodos de percolação, como o coador de papel ou o V60, resultam em um café mais limpo, com uma acidez pronunciada e um sabor mais transparente.

O processo de extração, nesse caso, destaca notas florais, frutadas e até cítricas. A prensa francesa, por sua vez, preserva os óleos naturais do café e oferece uma bebida mais encorpada, com uma sensação mais aveludada e sabores mais intensos.

Já o espresso, por conta da alta pressão durante o preparo, permite a extração de sabores concentrados e mais cremosidade, resultando em uma bebida densa e rica em sabores.

5. Qualidade da água e proporção café/água

A água tem uma grande influência no sabor final. Água com excesso de minerais ou com traços de cloro pode alterar o perfil do café. Para garantir um café de qualidade, é fundamental utilizar água filtrada e em temperatura ideal (geralmente entre 90°C e 96°C).

Além disso, a proporção entre café e água também é um fator importante. Para o café filtrado, a recomendação é de cerca de 1g de café para cada 15ml a 18ml de água, enquanto para o espresso essa proporção é menor, já que o café é mais concentrado.

6. Armazenamento do café

Para que o café mantenha seus aromas e sabores frescos, o armazenamento adequado é essencial. A exposição ao ar, à luz, à umidade e ao calor pode acelerar a oxidação do café, comprometendo suas qualidades sensoriais.

Por isso, é fundamental guardá-lo em um recipiente hermético e mantê-lo em um local seco e longe da luz direta. Para quem prefere um café sempre fresco, é recomendável moer os grãos na hora do preparo. O café moído perde rapidamente suas características, portanto não é ideal armazená-lo por longos períodos.

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