Restrição de circulação entra em vigor amanhã em todo o Estado de São Paulo
Segundo as informações do Governo do Estado, o transporte público não será interrompido mas sim, restringido e limitado
Foto: Lucas Selvati
Da Redação
O governo de São Paulo determinou a restrição de circulação das 23h às 5h em todo o estado. A regra entra em vigor a partir amanhã, dia 26 e valerá até o dia 14 de março.
Anunciada ontem, dia 24, a medida é complementar ao plano de flexibilização econômica e ocorre, em todos os municípios do estado, após o registro do maior número de pacientes com covid-19 internados em UTI desde o início da pandemia. “Dado ao fato de que chegamos ao recorde de internados com covid-19 no sistema hospitalar de São Paulo, o governo de São Paulo, atendendo expressa recomendação do centro de contingência, decreta restrição de circulação de pessoas das 23h às 5h em todo o estado”, disse o governador João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa.
Doria destacou que não se trata de um “lockdown”, quando as pessoas são efetivamente proibidas de circular. “O transporte público não será interrompido. Ele será restringido e limitado. Não vamos punir as pessoas que estejam retornando para casa. É um toque de restrição, não é lockdown”, disse o governador.
Itatiba
Itatiba, assim com o toda a Região Metropolitana de Campinas (RMC), segue das 6h às 22h na fase amarela, onde comércios e restaurantes podem funcionar até às 22h; e bares até às 20h. A venda de bebidas alcoólicas é permitida até às 22h.
Segundo o que a Prefeitura do município informou ao JI, a restrição será, como em todas as outras cidades, das 23h às 5h. No entanto, será proibida aglomeração em qualquer horário e haverá multa caso haja descumprimento do plano São Paulo.
“Haverá uma força tarefa de fiscalização, para que essas medidas sejam seguidas por todos. Isso vai ser feito em conjunto pelas vigilâncias sanitárias municipais e do estado, pela Polícia Militar e pelos Procons. E aqui temos o 0800 para denúncias da população (0800-771-3541)”, afirmou o coordenador do centro de contingência da covid-19, o médico Paulo Menezes.