Representantes da CPFL prestam esclarecimentos ao Legislativo
Presidente da Câmara, Ailton Fumachi, ao lado dos representantes da CPFL, Juliano Garcia Campos e Raphael Cabral Borges
Foto: CMI
Da Redação
A Câmara Municipal de Itatiba, no último dia 11, realizou a 24ª Sessão Extraordinária. Na ocasião, o consultor de relacionamento da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Juliano Garcia Campos, e o coordenador de operações de campo da empresa, Raphael Cabral Borges, responderam a perguntas dos vereadores sobre o atendimento da CPFL no município.
Os representantes esclareceram que a CPFL é responsável pela troca lâmpadas (desde que de mesmo tipo e potência), troca de reatores, poda de árvores que atinjam a rede e remoção de postes em local impróprio. “Em linhas gerais, a CPFL faz a manutenção do que queima”, afirmou Juliano. Ele explicou, ainda, que a empresa tem o prazo de 15 dias para execução das obras que não são de urgência. De acordo com a liminar vigente, qualquer ampliação ou troca de LED precisa partir da Prefeitura. Raphael lembrou que toda iluminação ornamental, como praças e canteiros centrais, é de responsabilidade da Prefeitura. Confira os principais assuntos abordados:
Postes
Muitos vereadores questionaram a respeito da manutenção de postes e da responsabilidade sobre os equipamentos. O consultor afirmou que “a avaliação no caso dos postes de madeira é de até dois dias. A substituição vai depender da situação do poste”. Raphael lembrou a complexidade da troca. “Infelizmente, às vezes não conseguimos chegar no tempo que deveria”. Ele afirmou que a CPFL tem que seguir fluxo regulamentado; e que os postes são inspecionados a cada três anos na zona urbana e a cada cinco na zona rural, sendo que a empresa tem total responsabilidade pelo poste se ele tiver fiação elétrica. “Diversas empresas de telefonia e internet puxam cabos do nosso poste de maneira clandestina ou mantêm cabo antigo. A limpeza desses cabos é de responsabilidade da empresa referida, que, caso não regularize a situação, pode receber multa e corte do cabo”, afirmou o coordenador.
Troca de lâmpadas
Fernando Soares e Paulo Rossi (Cidadania) pediram assertividade às solicitações de troca de lâmpadas e questionaram o prazo para a execução desse serviço. “A gente tem quatro dias úteis a partir do pedido para resolvê-lo. Quando a equipe não localiza da primeira vez, a gente faz análise à parte para que não ocorra reincidência. Se excedemos esse prazo, temos que responder à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica)”, respondeu Raphael.
Bairros
Fernando Soares relatou constantes quedas de energia em uma mesma região, como no Bairro da Ponte. “Por mais que vocês falem em canais de comunicação, temos dificuldade em resolver esse tipo de serviço”, disse o vereador. Juliano comprometeu-se em avaliar a situação no bairro.
David Bueno (Solidariedade) relatou altos valores nas faturas de moradores do Núcleo Habitacional Pedro Costa, inclusive em unidades vazias ou sem morador para acompanhar medição da empresa. O vereador também lembrou a questão da entrada do Bairro Horizonte Azul, onde sete postes precisam de iluminação.
Juliano respondeu que precisa verificar a situação no Pedro Costa, já que pode ser problema de instalação no prédio. Raphael lembrou que o residencial passou recentemente por reforma na caixa de medição; no Horizonte Azul, não se recorda se a Prefeitura já entrou com pedido.
Carlos Eduardo Franco (Cidadania) perguntou: “A CPFL tem projeto de instalação nos bairros do Pinheirinho e dos Pintos (estradas municipais Benedito Antonio Regagnin e Alcebíades Stefani)? De quem é a responsabilidade das trocas de lâmpadas nas vielas das comunidades?”
Em resposta, Rafael disse que a iluminação das vias mencionadas depende de a Prefeitura fazer o requerimento para que a CPFL dê andamento ao processo. Ele reforçou que a troca nas vielas segue o mesmo procedimento mencionado anteriormente: a empresa faz a troca de lâmpadas de mesma potência, e a Prefeitura fica responsável pelas demais trocas ou ampliações da rede.