Prossegue a greve dos correios
Paralisação compromete parte do atendimento das agências dos Correios
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Da Redação
As agências dos Correios tiveram o funcionamento afetado durante a semana devido à greve nacional. Segundo os servidores, a direção da empresa e o governo federal querem reduzir drasticamente salários e benefícios, como acabar com a garantia do trabalhador por motivos de doença, reduzir tickets alimentar e diminuir o adicional em de dia de repouso de 200% para 100%.
Na tarde da última sexta-feira, dia 13, houve uma manifestação em Campinas, com o intuito de reunir trabalhadores de agências de outros municípios da região, como é o caso de Itatiba. Segundo informações do Movimento dos Trabalhadores, “a greve é uma das maiores e mais fortes, a cada dia mais trabalhadores se somam ao movimento, que é um instrumento legítimo para defender os direitos”.
Outro lado
Os Correios classificaram, em nota, a paralisação dos empregados como “parcial”, e informaram que os atendimentos da estatal não foram atingidos.
Sobre a adesão dos trabalhadores, a empresa informa que de acordo um levantamento feito na última quarta-feira, dia 11, 81% do efetivo do interior de São Paulo estavam trabalhando normalmente.
A estatal também afirma ter participado de dez encontros para negociações, em que, segundo a empresa, foi exposta a real situação econômica. Para os Correios, a greve agrava ainda mais a situação monetária.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Correios de Campinas e região (Sintect-cas), Mauro Aparecido Ramos, embora alguns Sindicatos estejam fazendo Assembleias de avaliação diariamente, na próxima terça-feira, dia 17, haverá uma que decidirá pela continuidade ou não da greve.