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Por Luana

Projeto on-line é criado para transmitir conhecimento técnico sobre cultura de criação de aves

Pavilhão das aves de concurso no Centro de Eventos ‘Luiz Fernando Fachini Beraldi’, durante campeonato realizado em 2019, em Itatiba

Por Luana

Foto: Divulgação / FOB

Da Redação

Por conta da pandemia de covid-19, os campeonatos ornitológicos promovidos e supervisionados pela Federação Ornitológica Brasileira não puderam ser realizados. Em entrevista ao JI, o presidente da Federação Ornitológica do Brasil– sediada em Itatiba -, Mário Simões, explicou a importância destes campeonatos e a solução encontrada pela FOB para orientações técnicas aos seus associados.

“Um dos maiores prejuízos da não realização destes campeonatos é a não possibilidade de os criadores terem a qualidade de suas aves avaliada. A realização dos campeonatos, além do intuito de avaliação, visa também uma maior integração entre todos os criadores associados do Brasil em um momento de confraternização e troca de experiências, que também foi muito afetado”, afirmou Mário.

Para suprir os seus associados com conhecimento técnico sobre a cultura de criação, a FOB investiu em informação, aumentando as veiculações nas mídias sociais, com as “Lives da FOB”, que são realizadas toda quinta-feira, às 20h, denominadas de projeto “Formando Criadores”.

Nas lives, são abordados assuntos de diversos segmentos de aves regidos pela Federação, assim como informações sobre manejo e cuidados veterinários. O presidente comenta também que foi intensificado o trabalho na busca por uma regulamentação mais condizente com a realidade dos criadores brasileiros.

 “Para este ano, embora a situação atual não seja animadora, ainda não descartamos a realização do Campeonato Brasileiro em julho, porém em um formato muito diferente do que vinha acontecendo, sem contar com a presença de público. Para isso, estamos elaborando um protocolo de realização do campeonato, que será submetido à avaliação da Prefeitura de Itatiba”, disse o presidente.

Projeto de Lei

Ainda segundo Mário, um projeto de lei apresentado à mesa diretora da Câmara dos Deputados em Brasília reconhece como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil a atividade de criação e reprodução de animais, consideradas patrimônios naturais e culturais, integrantes da identidade e da memória da sociedade brasileira.

O PL 318 foi apresentado pelo deputado Paulo Bengston no dia 9 de fevereiro deste ano, e ainda aguarda despacho do Presidente da Câmara dos Deputados para seguir os trâmites para votação de sua aprovação ou não.

Em caso de aprovação deste PL, a atividade seria considerada parte da cultura do País, amparada pela emenda 96 do art. 225 da Constituição Federal. “Com isso, o setor estaria resguardado legalmente, garantindo maior segurança aos criadores para continuarmos contribuindo de maneira responsável no desenvolvimento de atividades sociais e culturais, visando o uso sustentável da fauna, a proteção ao meio ambiente e à biodiversidade”, finalizou Mário.

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