Presépios são montados em casas itatibenses para celebrar o Natal
Na foto: Presépio montado por Irani Spinelli; segundo ela, a cada ano novas ideias são acrescentadas no local
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Foto: Arquivo pessoal Irani Spineli
Há 20 dias do Natal, a decoração típica da época já vem ganhando as cidades. Além da tradicional árvore de Natal, montada na maioria dos comércios e casas, os presépios ganham destaque nesta época. A aposentada Maria Benedita Mantovani Franco, de 73 anos, é uma das amantes das miniaturas que representam o nascimento do Menino Jesus. “Comecei a montar em 1970, apenas com a Nossa Senhora, o Menino Jesus e os reis magos. Hoje já é bem maior e pretendo continuar a realizar as montagens. Faço com muito amor e carinho, em um local da minha casa que chamo de ‘gruta’, à noite sempre acendo as luizinhas e faço minhas orações no local, olhando para as imagens e imaginando como seria se eles fossem vivos”.
O casal Irani Aparecida Scanferla Spineli e Dorival Spineli, segue a tradição desde 2005. “Foi uma iniciativa nossa mesmo, já que sempre gostamos de ver presépios. Meu marido trabalhava em uma empresa em que eles pediram para fazer uma casinha para o presépio; ele acabou fazendo uma grande para empresa e uma pequena para nós”, contou Irani Spineli. “A cada ano temos ideias diferentes, montamos a mesa maior e vamos renovando”, completou.
A tradição
Dona Maria Benedita conta que a tradição começou com sua mãe, “ela montava e eu e minhas irmãs ficávamos observando e aprendendo. Seguimos a tradição até hoje todo final de ano”.
“Sempre gostei do Natal, gosto de reunir a família e amo cada ano ter um presépio diferente, me sinto como se estivesse arrumando mesmo para a chegada de Jesus”, conta Irani. “Sempre conto as minhas ideias para o meu marido e ele vai montando as peças; este ano, acrescentei a cachoeira, a ponte e o pocinho. Se Deus permitir quero continuar com essa tradição por muito tempo”, completa.
Capela de Brotas
O presépio na Capela de Nossa Senhora das Brotas teve início em 1994, e Maria Benedita, junto com a comadre, Iolanda, realizavam a montagem. “Hoje continuo com essa mesma tradição, sempre com muito amor e carinho, lembrando desse momento marcante da história que foi o nascimento de Jesus”, conta a aposentada.