Politização da prisão de Ronaldinho envolve Moro e demissão de assessor paraguaio
O inquérito pode durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias
Por Ae
A prisão de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis ganhou contornos políticos no Paraguai. O ex-chanceler Rubén Melgarejo Lanzoni demitiu-se do cargo de assessor geopolítico e questões internacionais do Ministério do Interior após ser revelado que a empresária Dalia López, apontada como parte do esquema de falsificação de documentos, havia contratado um escritório de advocacia ligado a ele. O ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Sergio Moro, ligar para o Paraguai pedindo explicações sobre a prisão de Ronaldinho Gaúcho, que é embaixador do Turismo do governo Bolsonaro. Na terça-feira, Moro soltou nota oficial na qual confirma que manteve contato com autoridades paraguaias. "Em nenhum momento houve interferência na apuração promovida pelo Estado paraguaio. O Ministério da Justiça e Segurança Pública preza pela soberania dos Estados e pela independência dos órgãos judiciários".
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