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Por Marcio

Polícia prende o homem que mandou matar por ciúmes

Por Marcio

Por Alenita Ramirez / Correio Popular

Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam ontem Iverson Eduardo Vizotto, 42 anos, acusado de mandar matar o bacharel em direito e sócio de um escritório, Cristiano Viana, no último dia 24 de fevereiro no bairro Bosque, em Campinas. O suspeito é presidente do Sindicato dos Feirantes de Campinas e foi preso na casa dele na Vila Prost Souza, um mês após o assassinato investigado pela "Alvorada 3". A ação foi com base em mandado de busca, apreensão e prisão temporária de 30 dias. No total, segundo o delegado titular da DHPP, Rui Pegolo, cinco pessoas participaram do crime: dois executores, dois intermediadores e o mandante. O crime é passional e teria sido motivado por ciúmes. 

Os policiais civis chegaram ao sindicalista após a prisão de um dos elos, no último dia 17. Através de imagens de câmeras de vigilância de rua e também de monitoramento da cidade (CIMCamp), foi possível constatar uma segunda moto no local, antes do crime. De acordo com Pegolo, o suspeito foi o primeiro a chegar no local, em uma moto, e ficou esperando a vítima. Quando Viana chegou, ele foi embora e avisou aos executores, que também chegaram em uma moto logo após a entrada da vítima no escritório. Os criminosos estacionaram perto do escritório.

Os dois homens, presos no dia 10, renderam Viana e as duas funcionárias, uma delas ex-companheira do mandante e suposta amante do empresário, que estavam no local. "Eles mataram a vítima na frente das duas mulheres e depois as prenderam em um cômodo. Além de matar, eles também roubaram pertences de todas as vítimas, inclusive do empresário", contou Pegolo.

Viana foi morto por estrangulamento. Ele teve as mãos amarradas por uma corda e depois os matadores usaram a mesma corda para enforcá-lo. De acordo com o delegado, os homens chegaram a dizer para a ex-mulher do sindicalista que ela sabia o motivo da morte de Viana. Cerca de dois meses antes, o mandante já teria tido um interveio com a vítima.

Durante a execução, a arma dos criminosos deu um disparo acidental que acertou o chão do escritório.

"Com as imagens das câmeras de segurança e apoio das câmeras da CIMCamp identificamos o envolvimento dos dois elos entre o mandante e os autores. Foram eles que fizeram o contato com os matadores. Nos celulares deles há trocas de mensagens. Reunimos provas que os colocam na cena do crime. Temos muitas provas contra o mandante e as pessoas envolvidas", disse Pegolo. "Vamos encerrar o caso em breve. Só estamos aguardando alguns laudos e vamos representar pela prisão preventiva de todos", acrescentou o delegado.

O segundo intermediário também já foi identificado e era alvo da ação de ontem. Ele não foi localizado e é considerado foragido. Segundo Pegolo, os dois são vigilantes e trabalham nas feiras noturnas. "O mandante não ofereceu resistência e se manteve em silêncio, mas ele foi amparado pelos advogados", frisou o delegado.

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