Polícia Federal faz Operação Deep Bank em Amparo, Campinas e Pedreira
Foto: Polícia Federal
A Polícia Federal faz, nesta quinta-feira, a Operação Deep Bank, para reprimir crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, como operações de evasão de divisas, fraudes em contratos de câmbio e operações irregulares de instituições financeiras.
A investigação começou após a análise de documentos apreendidos na Operação Cash Box, em maio de 2021, quando se constatou que uma empresa, com sede em Amparo, atuava como correspondente bancário e utilizava do dinheiro do pagamento de contas de luz, água e outros boletos, para fornecer dinheiro em espécie a operadores financeiros paralelos.
Além disso, foram colhidos indícios de que a empresa passou a comercializar moeda estrangeira sem autorização, além de intermediar operações de evasão de divisas, conhecidas como dólar-cabo.
A operação desta quinta-feira tem o objetivo de apurar, principalmente, a prática dos crimes de evasão de divisas e operação irregular de instituição financeira, sendo direcionada para alguns dos clientes deste correspondente bancário, que se utilizaram dos serviços para ocultar transações bancárias e efetuar remessas ilegais de dinheiro para o exterior.
São cumpridos 8 mandados de busca e apreensão em Campinas, Amparo, Pedreira e Santos.
Além das buscas, a Justiça Federal autorizou o bloqueio de bens e valores dos envolvidos no montante de R$ 129 milhões.
A soma das penas dos crimes constatados durante a investigação, todos contra o Sistema Financeiro Nacional, podem chegar a 26 anos de prisão.
O nome da operação faz alusão à deep web para demonstrar um submundo bancário
* com informações da Rádio CBN Campinas