Polícia descarta que diretor do Vila Boa Vista foi vítima de latrocínio
Foto: Reprodução/Redes sociais
A Polícia Civil de Campinas descarta que Rafael de Silva Lima, 35 anos, diretor de futebol do time amador da Vila Boa Vista, tenha sido vítima de um roubo seguido de morte, o latrocínio. A principal hipótese é de que o diretor tenha sido executado, já que nada foi levado do homem.
Rafael foi atingido à queima roupa por pelo menos cinco tiros quando chegava ao clube, que fica na Rua dos Ipês Amarelos. O atirador estava em um carro prata, provavelmente acompanhando a rotina dele.
Assim que o diretor parou o veículo e abriu a porta, o homem se aproximou e fez os disparos. Ele fugiu na sequência.
Vizinhos acionaram a Polícia Militar, que fez um cerco na região. Na Rodovia Anhanguera, os policiais viram o veículo. O suspeito então acelerou e tentou fugir.
Houve perseguição, que só terminou em ruas do bairro Jardim Eulina. Com o carro ainda em movimento, o suspeito abriu a porta e apontou uma arma em direção aos PMs, que revidaram.
O homem não chegou a ser atingido. Ele foi preso e levado para a 2ª Delegacia Seccional de Campinas. A arma usada no crime, segundo a PM, é do mesmo calibre das cápsulas encontradas na Vila Boa Vista.
A Polícia Civil apura se a morte de Rafael de Lima tem alguma relação com o fato do time de futebol amador da Vila Boa Vista ter vencido o campeonato da categoria no último domingo. O time venceu, nos pênaltis, a equipe da Vila Rica, após empate por 1 a 1 no tempo normal.
Não houve premiação em dinheiro, apenas a entrega de medalhas e um trofeu.
Familiares do diretor devem ser ouvidos nesta quinta-feira. O objetivo da Polícia é saber se ele sofreu alguma ameaça ou tinha alguma desavença com alguém.
Rafael foi quem ‘reativou’ o time do bairro há nove anos e era considerado um dos principais nomes do clube.
* com informações da Rádio CBN Campinas
