Playboy demite Mia Khalifa após atriz defender Hamas em guerra contra Israel
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Por Folhapress
Mia Khalifa, influenciadora e ex-atriz pornô, foi demitida pela revista Playboy após defender os ataques do grupo terrorista Hamas a Israel e pedir pela liberdade da Palestina. Ela vem expressando suas opiniões políticas nas redes sociais.
Segundo a Fox News, assinantes da Playboy receberam um email que informava o fim do canal de Mia na plataforma online. A empresa afirmou que os comentários pró-Hamas motivaram a decisão: "Nos últimos dias, Mia fez comentários repugnantes e condenáveis celebrando os ataques do Hamas contra Israel (...).
Na Playboy, incentivamos a livre expressão e o debate político construtivo, mas temos uma política de tolerância zero para discursos de ódio".
No último domingo (8), a atriz também teve outra demissão exposta nas redes sociais. O empresário Todd Shapiro, do site de conteúdos adultos Red Light Holland, escreveu no X, ex-Twiter: "Considere-se demitida imediatamente. Simplesmente nojenta. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O fato de você tolerar a morte, a violação da vida, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento".
Mia Khalifa tem origem libanesa e é apoiadora declarada da causa palestina e dos ataques violentos do grupo Hamas. Uma publicação em que pedia para que soldados filmassem a guerra em posição horizontal causou revolta nas redes. "Só quero ter certeza de que haverá imagens em 4K de meu povo quebrando as paredes da prisão ao ar livre em que foram forçados a sair de suas casas, para que tenhamos boas opções para os livros de história, mostrando como eles se libertaram do apartheid", defendeu ela.
A atriz também respondeu ao empresário que a demitiu: "Eu diria que apoiar a Palestina me fez perder oportunidades de negócios, mas estou mais zangada comigo mesma por não ter verificado se estava ou não fazendo negócios com sionistas". "Medeu erro", escreveu ela.
Mia ainda condenou a falta de posicionamento político de figuras públicas, usando como exemplo a influenciadora e empresária Kylie Jenner, que apagou post de apoio a Israel após algumas horas: "Se o verdadeiro jornalismo existe, a próxima pessoa a falar com Kylie Jenner vai pedir a opinião dela sobre as tensões geopolíticas no Oriente Médio e não vai desviar o olhar até que ela consiga formar uma frase coerente".