PF realiza busca e apreensão em Campinas
Foram apreendidos diversos materiais para investigações, segundo o órgão federal sem citar quais seriam. O local também não foi divulgado
A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta quarta-feira (29), mandado de busca e apreensão em um endereço em Campinas. Foram apreendidos diversos materiais para investigações, segundo o órgão federal sem citar quais seriam. O local também não foi divulgado até a publicação desta reportagem.
A ação faz parte de uma operação contra o tráfico internacional de armas em oito estados, deflagrada pela PF de Curitiba, no estado do Paraná. A operação foi batizada de "Mercado das Armas" e foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão no Paraná, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.
De acordo com a PF, as investigações apontam que armas eram importadas de forma ilegal do Paraguai e distribuídas pelo país. O mandado de prisão foi cumprido em Brumadinho, contra um alvo que já estava preso por tráfico de drogas.
Ainda conforme a Polícia Federal, a ação foi desencadeada após armas serem apreendidas escondidas em meio a equipamentos eletrônicos, como rádios, panelas elétricas e climatizadores, que eram transportados pelos Correios e transportadoras privadas. As armas entravam no Brasil com a ajuda de atravessadores paraguaios.
O esquema de distribuição das armas no país era feito por suspeitos do Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Além das armas, os suspeitos importavam peças de pistolas airsoft que eram adaptadas e transformadas em submetralhadoras reais, as quais podiam utilizar carregadores estendidos e seletores de rajadas.
Segundo a PF, a importação destes equipamentos acontecia também sem os certificados necessários e eram vendidos por plataformas virtuais sem o fornecimento de notas fiscais.
Os alvos dos mandados são investigados por tráfico internacional de armas de fogo e acessórios, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Se condenados poderão ter penas de até 12 anos de prisão.
Fonte - Agência Anhanguera