Análise mostra queda no número de casamentos civis
No mesmo período de 2018 a 2022, fevereiro continua sendo o mês com menor número de uniões civis dentro de cada ano
Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil
Da Redação
De acordo com análise feita pela Fundação Seade, entre 2018 e 2022, o número de casamentos civis realizados no Estado de São Paulo no mês de dezembro – onde havia a maior concentração de cerimônias -, teve uma queda comparada aos anos anteriores.
Ainda, segundo a análise, ocorreu um aumento em quase todos os mês pós-pandemia da covid-19, porém o volume continuou inferior aos meses anteriores ao período pandêmico. Em 2022, houve menor variação mensal no número de casamentos, mantendo a maior frequência de casos no segundo semestre.
No mesmo período de 2018 a 2022, fevereiro continua sendo o mês com menor número de uniões civis dentro de cada ano. Em 2018 e 2019, o mês de maio demonstrou uma leve subida em relação aos outros meses do primeiro semestre de cada ano, mas em 2020 esse número teve uma queda, perdendo, inclusive, para o número de casamentos civis registrados em fevereiro daquele ano.
Em 2021, os casamentos civis em maio voltaram a subir, se aproximando dos números de abril e junho, porém ficando abaixo do número de registros realizados em julho, outro mês de férias. Em 2022, o número de casamentos em maio manteve-se na mesma faixa que os casamentos do mês de abril, seguido de leve queda em junho e nova subida em julho, mês que vem apresentando aumento no número de casamentos civis desde 2020.
Em Itatiba
No município de Itatiba, logo após o período de pandemia, houve uma oscilação no número de casamentos realizados. Apesar de demonstrar um aumento de quase 54% entre 2020 e 2021, em 2022 uma pequena queda neste número foi registrada, isso porque em 2021 foram 695 cerimônias contra 654 em 2022 – uma diferença de 5,9%.
Entre 2018 e 2022, agosto é o mês com menor número de uniões civis no município dentro de cada ano. Em 2022, o mês de maio demonstrou um aumento de 8,16% nas cerimônias em relação ao mesmo período de 2021 e de 130% em relação a 2020 – primeiro ano de pandemia.