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Por Roberto

Pesquisa de Etec quer informar público sobre abelhas sem ferrão

Escola Técnica Antônio Furlan elaborou questionário para avaliar o nível de informação das pessoas sobre as melíponas; depois disso começa o trabalho de conscientização

Por Roberto

Foto: Roberto Sungi

As pessoas ainda conservam a ideia de que as abelhas são apenas produtoras de mel. Quem diz isso é Mikel Eduardo de Mello, professor de biologia e coordenador de curso do Ensino Médio Integrado ao Técnico (Etim) em Administração da Escola Técnica Estadual (Etec) Antônio Furlan, de Barueri. O professor tem um propósito: disseminar informações sobre a necessidade das abelhas na polinização, sua importância tanto para a economia quanto para o ecossistema, e a possibilidade que mesmo os centros urbanos oferecem de criação de espécies sem ferrão – as inofensivas melíponas, nativas das Américas. “Para se ter uma ideia, estudos comprovam que, no campo, as abelhas aumentam a produção e diminuem o uso de agrotóxicos”, diz o docente.

“Como representantes de uma instituição pública, devemos levar o conhecimento para população”, explica Mikel, que acaba de dar o primeiro passo em direção ao seu intuito: elaborou uma pesquisa, ao lado das três alunas que o procuraram propondo a ideia, para saber o nível de conhecimento da população em relação às abelhas. Mais especificamente, das melíponas. Até setembro, o formulário circula nas redes sociais, disponível a todos que se dispuserem a respondê-lo.

Terminada a pesquisa, é hora de partir para a ação: levar informações úteis para o maior número de pessoas possível e propor políticas públicas. “Até uma varanda de apartamento comporta uma pequena colmeia”, garante o professor. O Parque Ecológico do Tietê, em Barueri, tem sido o campo de estudos de Mikel e das alunas Clarice Malaquias Lobato e Mariela Soares de Melo, ambas cursando o terceiro módulo do curso técnico em Contabilidade, e Gabriela da Silva Gomes, do terceiro módulo do técnico em Administração.

O Parque poderá ser, entre outros espaços, uma ótima “sala de aula” para conscientização de alunos e da comunidade em relação às melíponas. Mas a ideia também é sugerir políticas públicas específicas. “A partir das informações obtidas com o formulário, podemos entrar como mediadores do processo”, afirma Mikel.

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