‘Pequenos problemas aparecem em grande proporção’, diz psicóloga
A psicóloga Ana Petti fala sobre depressão na fase vulnerável da vida
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Foto: Divulgação / Arquivo pessoal
Da Redação
A depressão é conhecida como o mal do século e tem atingido pessoas de todas as idades pelo mundo. Entre os idosos não é diferente, em uma fase da vida em que a pessoa fica mais vulnerável, a doença pode ser um agravante. Segundo a psicóloga Ana Petti, “é preciso estar atento às mudanças físicas e limitações comuns a essa fase da vida. Muitas vezes ocorre o distanciamento da família, a aposentadoria, perda do cônjuge, síndrome do ninho vazio, entre outros fatores que podem ocasionar a depressão”.
Ainda segundo a especialista, devido ao declínio acentuado das capacidades por conta de mudanças físicas e psicológicas, e até a perda do convívio social, alguns idosos podem apresentar sintomas como perda de energia, tendência ao isolamento, falta de apetite, insônia, perda de peso ou perda do desejo sexual. “Os pequenos problemas aparecem em grande proporção e é onde devemos ficar atentos”.
Tratamento
Segundo Ana, é importante que o idoso tenha contato com a família e pessoas que são importantes para ele, até, se possível, fazer novas amizades. “Manter a atividade física, qualidade do sono, tratar doenças físicas e buscar terapia e, se preciso for, tratamentos medicamentosos também fazem parte da cura da doença”.
Alzheimer
A depressão pode ser diferenciada do Alzheimer, segundo a psicóloga, pela perda de memória, sintoma característico do Alzheimer, que pode também ocasionar mudança na personalidade e em habilidades habituais, por exemplo. Na depressão, o que antes estimulava, deixa de ter o mesmo interesse, e se realizado, não é suficiente para trazer ânimo, predominam, também, os pensamentos negativos.