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Por Marcio

Pedófilos são presos pela DIG em operação com a PF em Jundiaí

Os jundiaienses são suspeitos de integrarem uma rede, na condição de consumidores

Por Marcio

Foto: Divulgação

Em cumprimento de mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (25), em Jundiaí, nas casas de um professor, de 39 anos, e de um estudante, de 31, agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) acabaram por também prendê-los, em flagrante, após acharem material ponográfico infantil. Ambos são alvos de investigação conjunta da Polícia Federal e Polícia Civil, por suspeita de integrarem uma rede de tráfico e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Na casa dos pedófilos os policiais apreenderam computadores, mídias e outros objetos, que serão submetidos a perícia. Os mandados foram cumpridos durante operação denominada Black Dolphin, que aconteceu simultaneamente em 85 cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Eles foram indiciados por armazenar material pornográfico infantil e levados para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista. Ambos continuam sendo investigados.

A Operação

A força-tarefa das duas corporações cumpriu 219 mandados de busca e apreensão em investigação de envolvidos com tráfico e exploração sexual de vulneráveis. Mais de 1.100 agentes foram envolvidos na operação. Também foram cumpridos dois mandados de prisão, um em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e outro no Rio Grande do Sul.

A investigação teve início em 2018, quando a Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem que pretendia vender a sobrinha para criminosos russos. Ele planejava levar a menina à Disney e alegar que ela teria desaparecido no parque.

A partir desse caso a polícia iniciou investigação de uma organização criminosa, que atua na deep web, e produz, vende e compartilha imagens de abuso sexual infantil.

Os agentes fizeram infiltrações em mais de 20 comunidades da deep web e encontraram mais de 10.000 contas de e-mails atuando nas ações criminosas.

Em 2019, a polícia localizou o usuário que consideram ser o provável chefe da organização criminosa. Nas conversas interceptadas, ele dizia que estavam "protegidos pelo anonimato" e que as "leis brasileiras são ridículas". O criminoso disse ainda que não havia prisão no Brasil para segurá-los.

O usuário dizia ainda que só poderiam ser detidos na "Black Dolphin", prisão russa na fronteira com o Cazaquistão.

Neste ano, o homem que usava esse usuário na internet foi identificado pela polícia. O local onde ele mora não foi informado, apenas que ele tem residência no Brasil.

O Ministério da Justiça mantem o Laboratório de Inteligência e Operações Cibernéticas para coletar dados na deep web que podem ajudar a identificar autores, armazenadores e consumidores de conteúdo pornográfico infantil. Segundo os responsáveis, uma das maiores dificuldades é a ausência de um perfil entre os criminosos.

Quem é pego armazenando conteúdo pode responder pelo crime em liberdade e a pena vai de um a quatro anos. A condenação fica mais dura para quem compartilha: além de inafiançável, a pessoa pode pegar de três a seis anos de prisão. Se o criminoso comercializa o conteúdo, o tempo de reclusão sobe para quatro a oito anos.

Identificar o predador, ou seja, quem produz esse tipo de conteúdo, é uma das partes fundamentais do trabalho, porque encontrá-lo significa localizar e resgatar crianças e adolescentes em situações de exploração sexual.

Fonte - Jornal de Jundiaí

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