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Paralisia Infantil: com apenas 20% da meta alcançada, Jundiaí reforça a importância da vacinação

Por Redação

A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, a Paralisia Infantil, continua até o final do mês e Jundiaí reforça a importância da vacinação para deixar o País livre da doença, que pode provocar paralisia irreversível. Na cidade, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Novas UBSs e Clínicas da Família estão fazendo a verificação das carteirinhas dos menores de cinco anos, além de aplicar, na população de 1 a 4 anos, a dose adicional da vacina Pólio oral, a gotinha.

“É fundamental que as crianças menores de cinco anos estejam imunizadas e aquelas que se enquadram na faixa etária para tomar a gotinha adicional, recebam. A Poliomielite está erradicada no Brasil, mas no Afeganistão e no Paquistão foram registrados casos neste ano. O risco de voltarmos a ter a doença, a qual é prevenível com a vacina, é grande. O esforço precisa ser coletivo em prol das nossas crianças”, ressalta a responsável pelo Programa Municipal de Imunização da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), enfermeira Vivian Cesar Beteli.

Em Jundiaí, até o momento, 5.192 doses da gotinha foram aplicadas, representando cobertura vacinal de 25%. A meta é atingir 95% das 20.575 das crianças de 1 a 4 anos estimadas.

Reforço

Desde o início da campanha, em 27 de maio, também está ocorrendo vacinação em escolas municipais (EMEBs) de Educação Infantil, mediante documentação assinada pelos pais e/ou responsáveis para as crianças poderem receber a gotinha.

“Adotamos várias estratégias. Novamente, firmamos essa parceria importante com a Unidade de Gestão de Educação para alavancar a campanha”, acrescenta Vivian.

O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989. Em 1994, o País recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. Mas, em 2023, o País foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas, devido à queda sucessiva na cobertura vacinal a partir de 2015.

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