Para evitar danos e riscos, árvores em praças e passeios públicos passam por avaliação técnica
Segundo a Administração, "este trabalho se faz importante no contexto da gestão da arborização urbana"
Foto: Divulgação/PMI
Da Redação
No último sábado, 8, foi iniciada a avaliação detalhada, com uso de tomógrafo, em árvores localizadas em praças e passeios públicos de Itatiba. O trabalho realizado pelo pesquisador do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP, dr. Demóstenes Ferreira da Silva Filho, é viabilizado pelo segmento de Arborização Urbana - Seção de Áreas Verdes da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura da Prefeitura de Itatiba.
Nesta primeira etapa foi feita tomografia em quatro árvores e avaliação visual do estado geral de mais sete, que haviam sido previamente selecionadas pela equipe de áreas verdes, dentre elas: sibipiruna, tipuana, flamboyant, grevílea, pau-ferro e ligustro.
Passaram por vistorias árvores próximas ao terminal de ônibus da Rua Quintino Bocaiúva; no entorno do Cras e na Área de Lazer da Praça Rafael Del Nero, no Jardim Harmonia; na Rua Pisa e Almeida, no Centro; e na Praça Frederico Junqueira, no entorno do Caps II.
A Prefeitura informou que, “a partir do laudo técnico de avaliação poderão ser definidas as medidas de condução e manutenção das árvores vistoriadas, bem como definir a necessidade de intervenção, visando evitar quedas. Na primeira avaliação, as imagens obtidas através da tomografia mostraram que não há lesões internas na estrutura do tronco comprometendo o estado fitossanitário das árvores. O trabalho de avaliação está programado para ocorrer aos sábados, até totalizar vinte tomografias em árvores da cidade”.
Importância
Segundo a Administração, “este trabalho se faz importante no contexto da gestão da arborização urbana, por oferecer melhor precisão na identificação de possíveis danos, o que permite tomar medidas preventivas no caso de necessidade de tratamento ou mesmo de supressão, evitando, desta forma, a queda das árvores e, consequentemente, os danos e riscos”.
A municipalidade explicou que a escolha das árvores foi feita com base em critérios relacionados à localização das mesmas, levando em conta regiões com grande circulação de pedestres e veículos, análise visual (características que levantam suspeitas de danos ou injúrias), porte e idade das árvores.