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Por Roberto

Orcampi conquista o título do Brasileiro Caixa Sub-23

A equipe de Campinas, que havia ganhado o Sub-20 e o Sub-18 e sido vice-campeã do Troféu Brasil, mostrou força novamente

Por Roberto

Foto: Divulgação

Depois de vencer nas categorias sub-20 e sub-18 e de ser vice-campeã do Troféu Brasil, a Orcampi, de Campinas, conquistou na tarde desta sexta-feira (18/12) o título do Campeonato Brasileiro Caixa Sub-23 de Atletismo, disputado no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).

A equipe somou 213 pontos na classificação geral após dois dias de competição, que fechou o calendário da Confederação Brasileira de Atletismo de 2020. Foi campeã da categoria feminina, com 147 pontos e terminou em terceiro na masculina, com 66.

O Projeto Atletismo Campeão, de Pernambuco, foi vice-campeão no geral, com 174 pontos, no masculino (71) e no feminino (103), numa campanha brilhante. Já o SESI-SP confirmou seu favoritismo ao vencer a categoria masculina, com 116 pontos, ficando em terceiro no geral, com 146 pontos.

A competição reuniu 431 atletas de 89 clubes de 19 Estados e do Distrito Federal. Nada menos do que 78 clubes marcaram pontos na classificação geral.

“Foi a cereja do bolo esse terceiro título. Justifica o trabalho num ano de tantas incertezas. Mas o título é mérito dos atletas, treinadores, integrantes das comissões, de uma equipe coesa, que somou pontos em todas as provas. Um atleta sozinho não ganha campeonato”, comemorou Alex Lopes, da Orcampi.


Abraão Nascimento, do Projeto Atletismo Campeão, mostrou-se muito feliz com a campanha da equipe. “Podemos dizer que somos a segunda força do atletismo brasileiro. É muito gratificante. Foi muito difícil, mas todo o esforço foi recompensado”, disse o treinador, que foi ao pódio com a bandeira de Pernambuco e comemorou bastante a classificação.

No quadro de medalhas por Estados, São Paulo subiu 53 vezes no pódio, com 24 ouros, 12 pratas e 17 bronzes. Pernambuco ficou na segunda posição, com 13 (7, 5 e 1), seguido de Mato Grosso, com 9 (3, 2 e 4).

Três recordes do Campeonato foram batidos na tarde desta sexta-feira no estádio do CNDA: nos 200 m masculino e feminino e no decatlo.

Lucas Vilar (SESI-SP), medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, venceu os 200 m, com 20.58 (0.5). A melhor marca anterior era de Bruno Nascimento Pacheco, com 20.64 (1.3), desde 2005.

“Minha marca? Sensacional! É a minha melhor marca pessoal e eu vim aqui para isso. Deu tudo certo”, disse Lucas, campeão brasileiro sub-20 dos 100 m, que treina no SESI-SP, em Santo André, com Darci Ferreira e Maria Rosana Soares, no mesmo grupo de Felipe Bardi e Erik Cardoso.

Lucas, de 19 anos, quer ir ao Pan-Americano Sub-23 em 2021 e pensa “acima de tudo de um dia estar nas Olimpíadas”. Nasceu na cidade de Limeira e sua família vive em Guariba, onde treinava com Nelson Lemes até 2018.

Arielton Costa dos Santos (ASA-Sorriso) ficou com a medalha de prata, com 21.04, seguido de João Henrique Falcão Cabral (CT Maranhão), com 21.16.

Na prova feminina, Ana Carolina Azevedo (Orcampi) melhorou duas vezes o recorde do Campeonato. Na semifinal, ela completou a prova em 23.45 e depois completou a final em 23.08 (0.1), recorde pessoal. “Eu vim para fazer minha melhor marca e consegui o recorde do Campeonato. No ano que vem sai os 22 segundos”, disse a velocista que treina com Katsuhico Nakaya, em São Paulo.

Vida Aurora Caetano (Tornado-DF), medalha de prata nos 200 m, comemorou muito o seu resultado de 23.62. Explicou que é o seu personal best. O pai e treinador Evaristo Caetano lembrou que ela era a mais nova dentre as competidoras e ainda pode melhorar muito. Vida foi campeã brasileira sub-20 dos 100 e dos 200 m e eleita a melhor atleta da competição, disputada em novembro, também em Bragança Paulista. Gabriela Silva Mourão (Futuro Olímpico Arnaldo de Oliveira) terminou em terceiro lugar, com 23.74.

No decatlo, José Fernando Ferreira Santana (Projeto Atletismo Campeão) venceu a especialidade, com 7.332 pontos, melhorando em 178 pontos o recorde anterior, que era de Danilo Mendes Xavier, desde 2007. Conhecido como Baloteli, José Fernando foi vice-campeão do Troféu Brasil na semana passada em São Paulo.

“Foi bem cansativo porque tive apenas quatros dias de descanso após o Troféu Brasil e porque venho de uma lesão no púbis. Fiquei 16 dias parado antes do Troféu, fazendo fisioterapia de manhã, de tarde e de noite de domingo a domingo. Agora vou descansar e em 2021 competir pelo sonho de obter o índice olímpico. Foi minha primeira lesão e tenho de ser paciente para superar isso”, comentou o pernambucano.

Anderson Luiz Souza da Silva (Sport Club do Recife) ficou com o segundo lugar, com 6.559 pontos, seguido de Vitor Hugo da Costa (Instituto Ideal Brasil), com 6.197.

Outros campeões da tarde desta sexta-feira – salto triplo - Ketllyn Pamela Daniel Zanette (UCA) - 13,22 m (-0.6), 3.000 m com obstáculos - Jeovana Fernanda Leopoldina dos Santos (ABDA) - 11:11.40 e Thiago dos Santos Costa (APA-Petrolina) - 9:34.03, salto em altura - Sarah Suelen Fernandes Freitas (Projeto Atletismo Campeão) - 1,77 m, arremesso do peso - Leonardo Silva Pinheiro (APCEF/MG) - 16,54 m, lançamento do disco - Valquíria Aparecida Meurer (IEMA) - 50,58 m, heptatlo - Paloma Dias Cardoso (Espéria) - 5.119 pontos, 4x400 m feminino - Orcampi - 3:52.91, e 4x400 m - CASO-DF - 3:18.91.

Os melhores – Em votação feita pela comissão eleita, na quarta-feira (16/12) na reunião virtual que substituiu o Congresso Técnico, Felipe Bardi dos Santos (SESI), campeão e novo recordista do torneio nos 100 m, com 10.12 (1.0), e Ana Carolina Azevedo (Orcampi), campeã e recordista dos 100 m, com 11.33 (0.8), dos 200 m, com 23.08 (0.1) foram considerados os melhores atletas da competição. Ana Carolina ainda integrou os revezamentos campeões do 4x100 m e do 4x400 m.

Por causa da crise sanitária, causada pela pandemia da COVID-19, a competição seguiu vários protocolos sanitários durante o torneio, como o uso obrigatório de máscaras (com exceção nas provas), a disponibilização de álcool em gel, e o distanciamento na câmara de chamada, no pódio e no setor da arquibancada reservado para os treinadores.

"Somos abençoados por fechar o ano dessa forma, depois de tanta ansiedade e trabalho para fazer o calendário em 50 dias. É uma satisfação ímpar ver resultados tão bons dessa geração. Essa é uma prova de que a gente torce e trabalha pelo sucesso do atletismo brasileiro", afirmou o presidente do Conselho de Administração Warlindo Carneiro da Silva Filho.

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