Operação da Polícia Federal desarticula quadrilha de roubo de cargas e tráfico de drogas
Foto: Polícia Federal
Uma grande operação da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo, o Gaeco do Ministério Público, quer encerrar a operação de uma quadrilha de roubo de cargas, tráfico de drogas, crimes violentos e lavagem de dinheiro.
Ao todo, estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas.
Além das prisões e buscas também foi determinado o sequestro de bens e valores ligados à organização em um total de R$ 382 milhões
A investigação começou em 2022, após o Gaeco receber a informação de que o chefe de uma quadrilha que atua especialmente na região de Campinas, mas com ramificações em outros Estados, estava morando em um condomínio de luxo em Campinas.
Entre os crimes envolvidos, o homem também já foi investigado pela Operação Valquíria, da Polícia Civil de Sergipe, em 2013, e seria o mandante de um homicídio em Ribeirão Preto, que aconteceu em março de 2022.
Durante o trabalho, os policiais e promotores do Ministério Público se depararam com inúmeras identidades falsas e trocas de endereços, até conseguir localizar o criminoso.
Ainda naquele ano, os policiais federais conseguiram prender o homem, com base em um mandado de prisão da Justiça de Presidente Venceslau, no Oeste Paulista. Ele estava com uma pickup de luxo comprada com dinheiro em espécie, um documento falso e uma pistola 9mm.
Ainda durante a apuração, a Polícia Federal descobriu que a quadrilha é formada por dois núcleos: o primeiro formado por aqueles que praticavam crimes violentos na região de Campinas, e o outro com aqueles que atuavam no tráfico de drogas, na receptação e na lavagem de dinheiro.
Por meio de empresas de fachada, identidades falsas e laranjas, a organização criminosa teria movimentado milhões de reais para ocultar os ganhos com os mais diversos crimes.
O nome da operação, Ladinos, é em referência à capacidade dos investigados no desenvolvimento de um complexo sistema de diluição e ocultação dos valores arrecadados com o crime.
* com informações da Rádio CBN Campinas