Número de acidentes nas rodovias cai pela metade após uma década
Entroncamento das rodovias Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), que liga Itatiba à Jundiaí e Romildo Prado (SP-63), que liga Itatiba à cidade de Louveira
Foto: Rota das Bandeiras
Da Redação
O encerramento da segunda década do século XXI trouxe um importante dado sobre a redução de acidentes no Corredor Dom Pedro de rodovias. Em dez anos, a Concessionária Rota das Bandeiras registrou a queda de 53,1% no número de acidentes em sua malha viária, atingindo a meta estabelecida pela Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), por meio do Programa de Redução de Acidentes (PRA), de redução de pelo menos 50% no número de ocorrências na década, tendo como base os dados de 2010, ano em que 3.107 acidentes foram registrados no Corredor Dom Pedro. No ano passado, foram 1.455 acidentes.
Outros dados importantes alcançados no período foram a queda de 32,8% no número de vítimas feridas – queda de 1.000 feridos em 2010 para 672 em 2020 – e de 26,4% entre as vítimas fatais: foram 87 mortos em 2010 e 64 no ano passado. “Nossa meta é trabalhar permanentemente pela redução dos acidentes, ampliando a segurança oferecida aos nossos usuários. Além dos investimentos na modernização e sinalização de nossas rodovias, trabalhamos também para a conscientização de nossos usuários, considerando que a falha humana ainda é o principal fator para o registro de acidentes”, destaca o gerente de Operações da Concessionária, Thiago Alves.
Responsável pela administração de 297 km de rodovias no interior de São Paulo desde 2009, a Rota das Bandeiras já investiu R$ 2,6 bilhões em melhorias do sistema viário. Entre as obras que contribuíram significativamente para a redução de acidentes na última década se destacam as duplicações de trechos até então com pistas simples das rodovias Eng. Constâncio Cintra (SP-360), em Jundiaí; Prof. Zeferino Vaz (SP-332), em Conchal; e Romildo Prado (SP-063), em Louveira.
A remodelação completa de trevos, bem como a segregação do tráfego urbano do interestadual por meio de pistas marginais na D. Pedro I (SP-065), também foram importantes intervenções para a queda dos índices. A adoção de dispositivos de segurança, como Terminais Absorvedores de Energia (TAE) em guardrails, contribuíram por sua vez para diminuir o número de feridos e vítimas fatais nas rodovias.
Outro investimento importante focou na segurança de pedestres. Desde o início da concessão, a Concessionária triplicou o número de passarelas. Atualmente, o Corredor Dom Pedro conta com 30 dispositivos. Além disso, há outros pontos com travessia controlada de pedestres e locais com passeio, como passagens inferiores e viadutos.
Para garantir o atendimento das vítimas, a Rota das Bandeiras conta com uma ampla infraestrutura. São seis bases de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) instaladas em pontos estratégicos do sistema viário, que comportam sete ambulâncias e 11 guinchos para atendimento 24h. Além disso, sete veículos de inspeção trafegam de forma ininterrupta as rodovias, para que os inspetores verifiquem as condições de tráfego e prestem auxílio aos usuários. E, no Centro de Controle Operacional (CCO), as 91 câmeras também auxiliam no monitoramento.
Os usuários que necessitem de atendimento ou que verifiquem alguma situação de risco têm à disposição o telefone 0800-770-8070. Na maior parte da malha viária, também há telefones call box disponíveis a cada quilômetro, e as bases SAU possuem atendimento remoto. Os serviços são gratuitos e disponíveis 24 horas.
O Corredor Dom Pedro de rodovias liga a Região Metropolitana de Campinas (RMC) ao Val do Paraíba e engloba as rodovias D. Pedro I, entre Campinas e Jacareí; Prof. Zeferino Vaz, de Campinas ao distrito de Martinho Prado, em Mogi Guaçu; Eng. Constâncio Cintra, entre Jundiaí e Itatiba; Romildo Prado (SP-063), entre Itatiba e Louveira; e o anel viário Magalhães Teixeira (SP-083), entre Campinas e Valinhos.
