Morre Adriana Dias, cientista e pesquisadora da Unicamp
Foto: Acervo pessoal/Reprodução redes sociais
Morreu, neste domingo, 29, a cientista, pesquisadora e doutora em Antropologia Social pela Unicamp, Adriana Dias. Ela tinha 52 anos e lutava contra um câncer cerebral nos últimos meses, tendo se submetido a uma cirurgia recentemente. Adriana estava internada em um hospital de São Paulo.
Ela foi uma das principais pesquisadoras sobre neonazismo do país, identificando mais de 300 células neonazistas espalhadas pelo Brasil. Ela também foi referência na luta pelos direitos das pessoas com deficiência.
Em 2021, Adriana descobriu uma carta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicada em sites neonazistas. A descoberta foi publicada no site The Intercept Brasil.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania emitiu uma Nota Oficial, neste domingo, lamentando a morte da pesquisadora. Assinada pelo ministro Silvio Almeida, o ministério ressaltou a importância de Adriana Dias no grupo de transição do governo Lula. Na nota, o orgão comentou também que “Adriana foi uma mulher com deficiência de referência para nós e nos estudos sobre neonazismo. Aguerrida ativista pelos direitos humanos, colaborou na efetiva denúncia de ações nazistas no Brasil.”
* com informações da Rádio CBN Campinas