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Por Marcio

Moradores relatam pânico ao serem acordados de madrugada por tiros e bombas

Morador do Edifício João Paulo II, padre Marcelo Falsarela, pároco da Igreja Catedral, disse que teve a impressão de que o prédio ia ser invadido

Por Marcio

Terça-feira, 2 de junho de 2020, 3h00. Rajadas de tiros e explosões. Enredo e cenário de filme, mas na realidade foi uma madrugada de terror na região central de Bragança Paulista.
O Bragança-Jornal conversou com dois moradores do Edifício João Paulo II, localizado a poucos metros da agência da Caixa Econômica Federal, na Cel. Osório.

Morador daquela região por mais de 30 anos, Luiz Carlos Dib Araújo disse à reportagem do Bragança-Jornal que acordou às 3h00 da manhã com o barulho de tiros.

“Eram rajadas de 20 a 30 tiros de uma vez. Minha sobrinha que mora do outro lado da rua me ligou assustada. Os bandidos tomaram conta da rua. Tinham uns 20, alguns dentro da agência e outros fecharam a rua, na esquina da Dr. Tosta e no Hotel Carvalho”, conta.

“Eu filmei um pouco, mas fiquei com medo, porque os bandidos estavam com metralhadora e mira a laser” relatou. “Eu fiquei observando do último andar, onde moro, e depois de uns 20 minutos saíram uns 10 de dentro da agência. Foi um terror. Achei que iam invadir o prédio”, disse Luiz Carlos.

Ele ainda relatou que os bandidos atiraram nas lâmpadas dos postes e como eram projéteis de grosso calibre, os prédios também foram atingidos. No entanto, os bandidos atiraram contra o Edifício João Paulo II. O morador do quarto andar, o empresário Gabrielle Di Colla, abriu a janela no momento dos disparos.

Luiz Carlos foi ao apartamento do empresário, fez um vídeo para mostrar as marcas dos tiros que atingiram as janelas e paredes, e disse que Gabrielle estava atônito, sem entender o que estava acontecendo.

Outro morador do Edifício João Paulo II, padre Marcelo Falsarela, pároco da Igreja Catedral, disse que teve a impressão de que o prédio ia ser invadido. “Quando escutei aquele monte de tiro, pensei: ‘Está acontecendo alguma coisa grave’. Me levantei, olhei pelo vidro do banheiro e vi aquela quadrilha, toda armada, correndo de um lado para o outro. Eles fecharam as ruas e começaram a atirar para o alto. Foi terrível. Parecia cena de filme”, afirmou.

Após o desfecho, o morador Luiz Carlos até brincou com a quantidade de tiros: “Parecia festa junina, mas sabia que não era; não era o prefeito Jesus, porque não estamos nas eleições; o Bragantino também não era porque não está jogando. Só podia ser assalto”.

Fonte: BJD Bragança

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