O Ministério Público de Campinas vai manter a investigação da prática de “rachadinha” contra o vereador Zé Carlos (PSB), que é presidente da Câmara.
A decisão foi tomada pelo promotor Ângelo Carvalhaes depois que os assessores do vereador não entregaram, de forma espontânea, os extratos bancários à promotoria.
Foi instaurado um inquérito civil, que permite que o promotor possa pedir a quebra de sigilos bancários e outras medidas.
A “rachadinha” é o esquema quando o político fica com parte do salário dos assessores.
Para a CBN Campinas, Zé Carlos disse que recebeu com surpresa o pedido de abertura de inquérito civil.
“Recebi com total indignação. Já tinha conversado com o promotor, enviei os meus extratos que comprovam que não há nada concreto desse esquema de rachadinha. Testemunhas também a prática”, afirma.
O vereador entrou com recurso para impedir o andamento do processo.
Das denúncias contra 11 vereadores, cinco já foram arquivadas por falta de provas, contra Gustavo Petta (PC do B), Marcelo Silva (PSD), Nelson Hossri (PSD), Filipe Marchesi (PSB) e Débora Palermo (PSC).
Enquanto isso, o Ministério Público segue apurando as informações recebidas contra Edison Ribeiro (PSL), Permínio Monteiro (PSB), Jorge Schneider (PL), Otto Alejandro (PL) e o ex-vereador Cidão Santos (PSC).
* com informações da Rádio CBN Campinas