Messi vai assinar com o time saudita Al-Hilal, diz canal espanhol
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Por Estadão Conteúdo
O futuro de Lionel Messi está próximo de ser definido. Segundo o tradicional programa de futebol espanhol "El Chiringuito", do canal espanhol Mega, o argentino de 35 anos vai assinar contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, ao fim do seu vínculo com o Paris Saint-Germain. O lateral-esquerdo Jordi Alba e o volante Sergio Busquets, ambos do Barcelona e ex-companheiros do craque, também vão se juntar ao clube saudita.
De acordo com a imprensa europeia, Messi já comunicou à diretoria do PSG que não vai renovar o seu vínculo, que se encerra no meio do ano. Junto de Neymar, o craque argentino é um dos principais alvos de protesto dos torcedores. Apesar de estar firme na briga pelo título Francês, a equipe mais uma vez fracassou na Liga dos Campeões e deixou escapar também o título da Copa da França.
Para renovar, o PSG deseja reduzir em 25% o salário anual de Messi, que gira em torno de 40 milhões de euros (cerca de R$ 220 milhões na cotação atual). O craque de 35 anos não estaria disposto a aceitar a diminuição em seus vencimentos. O argentino é o terceiro mais bem pago do elenco, atrás somente de Neymar e do francês Kylian Mbappé.
Messi esteve afastado das atividades do time por seis dias, desde que deixou Paris para uma viagem não autorizada pelo clube para a Arábia Saudita, onde o argentino tem contratos comerciais. A ida para o país do Oriente Médio levantou até rumores sobre uma possível transferência do atacante para o futebol local, a exemplo de Cristiano Ronaldo, atualmente no Al-Nassr.
Em abril, a imprensa europeia divulgou que Messi teria recusado uma proposta de R$ 2,2 bilhões anuais do Al-Hilal. O astro argentino teria falado não para o time da Arábia Saudita por ter como prioridade a permanência no futebol europeu.
Desde a chegada de Cristiano Ronaldo ao Al-Nassr, o Al-Hilal busca um nome de peso para o seu elenco. Para isso, aproveitando o futuro incerto de Messi no PSG, a equipe teria formalizado uma proposta de 400 milhões de euros por ano, o que daria algo próximo de R$ 2,2 bilhões.
Os jornais do Velho Continente já apontaram possíveis negociações do argentino com o Barcelona. Porém, os escândalos envolvendo pagamentos suspeitos a um ex-vice-presidente da Comissão de Arbitragem da Espanha deixam o projeto esportivo do clube catalão vulnerável, colocando em xeque o retorno do craque.
Clubes da Inglaterra com grande poder aquisitivo, como Manchester City, Chelsea e Newcastle, também estão monitorando a situação do argentino. O Paris Saint-Germain ainda não se manifestou publicamente sobre uma eventual renovação de contrato.