Membros da PM de Itatiba participam do Programa Debate
O comandante da 2ª Cia. da Polícia Militar de Itatiba, capitão Osvaldo Rodrigo Guarizo, e o soldado PM Tiago Vilas Boas foram os convidados
Da Redação
O Programa Debate da última quinta-feira, dia 21, teve como convidados o comandante da 2ª Cia. da Polícia Militar de Itatiba, capitão Osvaldo Rodrigo Guarizo, e o soldado PM Tiago Vilas Boas. Eles falaram sobre o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), que formará mais uma turma de alunos, em cerimônia marcada para o próximo dia 30, às 9h, no Ginásio de Esportes José Boava. Os entrevistados falaram a respeito de vários aspectos que envolvem o consumo de drogas, o papel dos pais na Educação dos Filhos, entre os outros assuntos.
“O Proerd existe há 26 anos e é direcionado aos alunos de 5º ano, de nove a 11 anos, com continuidade para os 7º anos e o Proerd Kids para crianças de 1º ano. Com eles trabalhamos a parte pedagógica e tudo o mais. Quando chegamos às escolas, nosso primeiro passo é desmistificar o trabalho da polícia. Nós não estamos ali para prender ninguém, como alguns pais falam para os filhos. Nós somos seres humanos como eles e estamos ali para ajudar, para sermos amigos. Com essa aproximação, começamos a aplicar o conteúdo do programa”, diz o PM Vilas Boas.
Em 2019, todas as escolas do município foram abrangidas pelo Proerd. “Conseguimos conhecer todas as unidades escolares, foi um trabalho de aproximação até com os gestores, pois tinha professores que nem sabiam o que era o Proerd, com isso conseguimos desmistificar essa questão do militar em sala de aula”, explicou.
EDUCAÇÃO DOS FILHOS
O capitão Osvaldo Guarizo também foi questionado pelos apresentadores do programa sobre o papel dos pais na educação dos filhos. “Muitos pais não sabem e nem se preocupam em saber onde os filhos estão e com quem estão, e ainda se revoltam com quem está tentando resolver o problema, ou seja, Conselho Tutelar, polícia, órgãos que atuam na defesa da criança e do adolescente, organismos que obrigam os pais a exercer o pátrio poder. Para que eles tenham a chance de exercer a responsabilidade sobre os filhos, porque eles não querem ter essa obrigação, eles querem terceirizar até isso”, ressaltou