Máscara com visor facilita a comunicação por meio da leitura labial
Em evento on-line, Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência apresenta ações de transferência e difusão desta tecnologia
Foto: Govesp
Pensando na pandemia da COVID-19 e seus protocolos sanitários, que trouxeram consigo novas barreiras à inclusão de pessoas com deficiência, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio do Centro de Tecnologia e Inovação, irá apresentar a máscara com visor, dia 23 de agosto, às 15h, via plataforma Teams.
Desenvolvida em parceria entre a Fundação Grupo Volkswagen, a ONG Divina Agulha e a BASF, a máscara tem o objetivo de facilitar o atendimento à pessoa com deficiência auditiva ou com alguma outra dificuldade que necessite da leitura labial ou mesmo das expressões faciais e, conta com tratamento no visor minimizando o embaçamento, com validação técnica da sua capacidade protetiva do Dr. Eduardo Medeiros, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia e médico infectologista da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
A LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002, determina o tratamento diferenciado aos surdos por meio do uso, difusão, tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua Portuguesa nas repartições públicas. Entretanto, a obrigatoriedade do uso da máscara convencional tem sido impeditiva para que se mantenha o tratamento adequado aos surdos.
É importante destacar que não são apenas as pessoas surdas que necessitam desta máscara, mas principalmente as pessoas ao redor das pessoas surdas e os profissionais que atendem ao público. Por outro lado, a viabilidade desta máscara precisa ser reconhecida amplamente pelo público para se evitar situações constrangedoras de pessoas que utilizam as máscaras transparentes serem impedidas de circular no espaço público.