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Por Roberto

Luisa Stefani decide o título do WTA 500 de Adelaide, na Austrália

Brasileira alcança primeira final do ano e joga na noite desta quinta-feira, às 22h30, pelo título

Por Roberto

Foto: Jimmy48 Photographer

Luisa Stefani, número 47 do mundo, alcançou, nesta quinta-feira (12), a decisão do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, com premiação de US$ 780 mil. Luisa e a norte-americana Taylor Towsend, 24ª colocada no ranking mundial, derrotaram a dupla das tchecas formada por Marketa Vondrousova e Miriam Kolodziejova por 6/2 6/3.

"Jogamos super bem, nosso melhor jogo até agora. Muito consistentes o jogo inteiro, sacamos bem, devolvemos bem, voleamos bem. Jogo bem limpo e muito feliz de ir para mais uma final, principalmente nesse começo de temporada", disse a atleta, que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

A brasileira busca o troféu na noite desta quinta-feira, a partir das 22h30, tarde de sexta-feira em Adelaide. Elas enfrentam a dupla da cazaque Elena Ruybakina e da russa Anastasia Pavlyuchenkova.

Luisa joga seu primeiro torneio regular no ano após defender o Brasil na United Cup e conquistar duas vitórias ao lado de Rafael Matos nas duplas mistas. Ela alcança sua quarta final desde o retorno da lesão do joelho em setembro passado. Foi campeã no WTA 1000 de Guadalajara, no México, ao lado da australiana Storm Sanders, campeã no WTA 250 de Chennai, na Índia, com a canadense Gabriela Dabrowski, e do WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, com a carioca Ingrid Martins.

Esta será sua 14ª final na carreira onde buscará o sexto troféu, o que seria seu primeiro WTA 500. Pela campanha já subiu para 35ª ou 36ª do mundo e se for campeã chegará ao 34º lugar.

Fazendo história na carreira - Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 - primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição - então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.

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