Luisa Stefani anuncia parceira para primeiros torneios da nova temporada
A paulistana jogará o WTA 500 de Adelaide e o Australian Open com a norte-americana Caty McNally
Foto: Omar Erre / Divulgação
Luisa Stefani, número 47 do mundo, definiu, nesta quinta-feira (15), sua parceira para os primeiros torneios na temporada de 2023. A tenista jogará o WTA 500 de Adelaide, a partir de 9 de janeiro, e o Australian Open, em Melbourne, com início no dia 16, ao lado da norte-americana Caty McNally, atual 21ª do mundo, dona de dois títulos WTA em 2022 e finalista do US Open. Antes, a paulistana disputará a United Cup, defendendo o Brasil em nova competição mista por equipes que começa no dia 29 de dezembro.
"Não fechei nenhuma parceria fixa para 2023, vou começar a temporada na Austrália com a Caty Mcnally. Ela é uma ótima duplista, que também vem crescendo nas simples ultimamente. Tem bons golpes no fundo, manda bem na rede e gosto muito do seu espírito competitivo. Acredito que ela pode encaixar bem com meu estilo de jogo e estou animada para esse próximo desafio", disse a atleta que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB, e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.
Luisa passou os últimos dias no Rio de Janeiro para uma série de exames e avaliações físicas no Comitê Olímpico do Brasil, o COB, e já retornou para São Paulo onde segue a pré-temporada ao lado do treinador Leonardo Azevedo e staff do Rede Tênis Brasil.
Fazendo história na carreira - Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.
Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 - primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição - então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.
Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.