JI-Diário chega ao seu 47º aniversário com informação e integração com a comunidade
Na década de 70, o governador de São Paulo, Laudo Natel, sempre dava uma passadinha na redação do JI para tomar um cafezinho e ler o ‘jornalzinho’, como se vê na foto
Foto: Arquivo JI
Da Redação
Exatamente em 2 de dezembro de 1973, um domingo ensolarado, circulava em nossa cidade o Jornal de Itatiba, em tamanho tabloide, que era uma novidade em termos de jornalismo; e que iria conquistar os itatibenses e os morungabenses pela sua linha de otimismo, de incentivo às boas causas políticas, mas também com as devidas críticas, que nem sempre agradaram aos políticos que comandaram ambos os municípios, fossem eles do Executivo ou do Legislativo.
Mas verdade seja dita, durante todo esse tempo não só registrou a história de Itatiba e da Estância, como também criou, participou e incentivou - e muito - as promoções culturais, educacionais, esportivas, artísticas, comerciais, assistenciais, religiosas, de meio ambiente, saúde, lazer e benemerência.
DE BISSEMANAL A DIÁRIO
No início, o JI circulou em tamanho tabloide, sendo logo apelidado carinhosamente pelos leitores de “Jornalzinho”, que perdurou por muito tempo até que passasse para “standart”. Em princípio saia duas vezes por semana, às quintas e domingos, seguindo depois como trissemanário, tetrassemanário e diário a partir de 1º de abril de 1992.
Depois de a Editora Itatiba adquirir uma impressora Goss Community com quatro unidades, passou por alguns testes, para que a partir de 10 de janeiro de 2001 circulasse definitivamente com edições coloridas.
A PANDEMIA E OS CUSTOS
A direção do JI sempre procurou dar seus passos de acordo com a perna para seu crescimento e isso valeu muito para que ultrapassasse situações difíceis, que foram crescendo cada vez mais devido ao desastre econômico do País, que teve seu ponto culminante com a pandemia do coronavírus, aliado a obrigações trabalhistas exageradas, o aumento desproporcional do preço do papel, chapas e filmes, todos taxados em dólar, que levaram o custo da impressão às alturas.
A logística é outra despesa altíssima na entrega dos exemplares aos assinantes e bancas, praticamente sem condições de repasse para as despesas da Editora, num período de desemprego e sem reajustes de salários dos trabalhadores. A saída para o futuro será a extinção dos jornais impressos, passando somente para as edições virtuais, que não é aceita por todos os leitores, principalmente os mais velhos, que são adeptos da leitura de jornais, revistas e livros em papel.
SEM PERDER A QUALIDADE
O leitor do JI conhece perfeitamente a qualidade da impressão - hoje feita no JJ - da diagramação e mais ainda do conteúdo jornalístico do JI, que dá um destaque especial para Itatiba, Morungaba, RMC e o País - essas com notícias “compradas” da Agência Estado.
Ressalte-se ainda os inúmeros colaboradores do JI que assinam colunas e páginas especiais, que se juntam à excelente equipe de repórteres da casa, comandados por Robertinho Massaretti. Sem esquecer que o leitor tem a sua participação através das colunas Recebemos, Opiniões e S.A.L – Serviço de Atendimento ao Leitor, essa dedicada especialmente para reivindicações, reclamações e sugestões, desde que assinadas e com o devido número do RG.