Janeiro Branco: ações da campanha são restritas a departamentos internos da Prefeitura de Itatiba
Aqueles que buscam acompanhamento profissional podem se dirigir à unidade mais próxima do Caps e solicitar atendimento

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Foto: Lucas Selvati/JI
Da Redação
O primeiro mês do ano foi atrelado à Campanha Janeiro Branco, como símbolo de recomeço para discutir a importância da saúde mental e dos cuidados com as emoções.
As ações da campanha, neste ano, na Prefeitura de Itatiba se restringiram aos departamentos internos. Algumas ações haviam sido planejadas, no entanto, com a piora na pandemia, foram feitas internamente e mais restritas, de forma pontual e por setores, com distribuição de material interno de conscientização.
O material prioriza a saúde mental no ambiente de trabalho, com ações de sensibilização realizadas ao longo da semana, a última do mês, pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).
Para população
Para a população de Itatiba, não só no Janeiro Branco, mas a todo o tempo, as Unidades Básicas de Saúde estão aptas para acolher as demandas de saúde mental e, se necessário, encaminhar para os atendimentos ambulatoriais em Saúde Mental e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS 2 e CAPS AD) que contam com equipes multiprofissionais. Aqueles que buscam acompanhamento devem se dirigir à unidade mais próxima de sua casa e solicitar atendimento.
Sobre o Janeiro Branco
Em 2014, psicólogos de Minas Gerais criaram a campanha Janeiro Branco, inspirados pelo Outubro Rosa. Os idealizadores decidiram escolher o mês de janeiro por se tratar de uma época de renovação.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em levantamento de 2019, pelo menos 18,6 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade. O Brasil é o país mais deprimido da América Latina, com 5,8% da população apresentando quadros de depressão, que, no pior dos casos, pode levar ao suicídio. O preconceito e a desinformação da sociedade ainda são obstáculos à procura de ajuda e mudanças.
Com um aumento de 24% no número de suicídios pela população jovem entre 2006 e 2015, segundo o Ministério da Saúde, psicólogos têm alertado para o tratamento preventivo.