Itatiba: Secretário de Saúde comenta sobre índice de falta de pacientes em consultas clínicas
De acordo com o secretário de Saúde, em 2021, foi registrado um grande índice de faltas nas consultas
Foto: Divulgação/PMI
Da Redação
Um dos principais desafios que a rede de Saúde enfrenta é o absenteísmo nos atendimentos, que ocorre quando o paciente não comparece à consulta marcada, sem aviso prévio. Isso acaba gerando, na maioria das vezes, uma grande fila de espera.
Em entrevista à Rádio CRN, o secretário de Saúde de Itatiba, dr. Renan Dias Irabi, comentou sobre o assunto e, também, sobre a implementação de um modelo para confirmação de consultas, evitando, assim, um grande índice de faltas.
Porcentagem
De acordo com o secretário de Saúde, em 2021, foi registrado um grande índice de faltas nas consultas, principalmente na Rede Especializada – onde há um profissional em menor demanda. “Em 2021, o índice de não comparecimento na Rede Especializada chegava a 20%. Nas UBS, este índice chegava a 31%”, explica dr. Renan.
Confirmação de consultas
No segundo semestre de 2022, a Secretaria de Saúde do município implementou um modelo piloto de confirmação de consultas. “Usamos este modelo como piloto no Ambulatório Central de Especialidades, e vimos uma queda significativa no que tange as especialidades médicas. Este índice de absenteísmo caiu cerca de 10% no ano de 2022, após a medida”, comenta o secretário.
O modelo de confirmação funciona da seguinte forma: de um a dois dias antes do atendimento, a central telefônica entra em contato com o paciente e o relembra da consulta. Caso o paciente não possa comparecer, o atendimento é desmarcado e agendado para uma nova data. Desta forma, outras pessoas que estão aguardando podem ser encaixadas, minimizando a espera em qualquer demanda de especialidades.
“Pretendemos estender este modelo para nossas unidades de saúde; algumas já começaram a implementar este modelo. Em 2022 a gente pôde observar uma queda desse valor de absenteísmo, não tão significativa quanto na especialidade, mas caiu de 31% para 28% as faltas em nossas unidades de saúde. Acredito que até o final da gestão possamos implementar o modelo de uma forma mais globalizada, ou seja, em todas as unidades de saúde, para que possamos reduzir ainda mais a ausência nos atendimentos médicos”, finaliza.