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Por Thomas

Itatiba mantém vigilância após dois casos confirmados de Mpox neste ano

Por Thomas

Foto: Govesp

Da Redação

A cidade de Itatiba segue atenta aos casos de Monkeypox (ou “Mpox”), após a confirmação de dois casos neste ano, de acordo com as Vigilâncias em Saúde. Caso surjam casos possíveis da doença, a cidade está preparada para prestar o atendimento indicado. Os profissionais de saúde municipais foram capacitados na atenção primária e secundária (postinhos e especialidades). 

Em 2022, foram 20 casos notificados. Em 2023, um; e neste ano, três casos suspeitos - tendo confirmado dois deles.

O paciente que tiver sintomas deve procurar qualquer unidade básica (UBSs e ESFs) e/ou pronto atendimento para avaliação e orientações.

NO ESTADO

Segundo a Agência Brasil, o Estado de São Paulo registrou 315 casos de Mpox de janeiro a julho deste ano. O número é mais que o triplo do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram detectados 88 casos no Estado. Por isso, o Governo passou a monitorar os casos com mais atenção e está elaborando notas informativas sobre a doença, conhecida popularmente como varíola dos macacos.

A Mpox é transmitida pelo vírus Monkeypox, por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito em laboratório, pela secreção das lesões ou das crostas, quando o ferimento já está seco. Entre os sintomas estão linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença é entre 3 a 16 dias. A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

Para se prevenir a recomendação é a de evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença, ficar atento para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a doença tende a ser leve e geralmente os pacientes se recuperam sem tratamento específico, apenas com repouso, hidratação oral e medicação para aliviar os sintomas, como a dor e febre, e assim evitar sequelas.

Vacinação

Uma das medidas de prevenção se dá por meio da vacinação, que prioriza os grupos abaixo, com maior risco de evolução para as formas graves da doença:

– Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.
– Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos de idade.
– Pós-exposição: Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS, mediante avaliação da vigilância local.

Vale ressaltar que o esquema vacinal prevê duas doses, com intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

 

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