Itatiba fecha 2019 com saldo positivo de emprego, mas demissões chegam a quase 11 mil
O setor de Indústria de Transformação itatibense foi o segundo que mais contratou em 2019
Da Redação
Na última sexta-feira, 24, o Ministério da Economia divulgou o balanço do mês de dezembro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Itatiba fechou o último mês de 2019 com saldo negativo. No período, foram registradas 674 admissões contra 973 demissões.
No acumulado de 2019, mesmo com um alto número de desligamentos (10.845), o cenário foi positivo, já que, durante todo o ano passado, foram geradas 11.707 vagas formais de emprego, portanto, saldo de 860 contratações. A variação foi de 2,57%.
Ainda, segundo o Caged, o setor de Serviços foi o que mais admitiu em 2019 (4.556 trabalhadores); a seguir aparecem Indústria de Transformação (3.056), Comércio (2.192) e Construção Civil (1.315).
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Habitação, Jorge Nicolau, embora o Brasil ainda esteja iniciando um período de recuperação econômica, Itatiba conseguiu alcançar, no ano passado, o melhor resultado em geração de empregos desde 2011. “Este resultado demonstra o dinamismo da estrutura produtiva itatibense”, destacou o secretário.
Morungaba
A Estância Climática de Morungaba encerrou dezembro com saldo negativo de emprego. Na ocasião, foram criados 129 postos de trabalho e eliminados 132. O cenário também foi negativo no acumulado do último ano, quando as demissões superaram as contrações, 1.599 ante 1.528, respectivamente.
Os setores que mais contrataram em 2019 na Estância foram: Indústria de Transformação (629), Serviços (499) e Comércio (169). Mesmo sendo o segundo com mais admissões, Serviços foi o que mais demitiu no ano passado (787).
RMC
Em relação à Região Metropolitana de Campinas (RMC), o Caged revelou que foram admitidos 22.166 e demitidos 30.653 trabalhadores, resultando em 8.487 postos eliminados. No acumulado do ano, foram criadas 10.716 vagas, aproximadamente 16,34% sobre as 9.211 de 2018.
Os destaques positivos foram: Serviços, com 5.690 postos; Comércio (4.344) e Construção Civil (1.940). Indústria, com 2.071 postos eliminados, e Administração Pública (-55) foram os setores que apresentaram cenário negativo.
Segundo o economista da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic), Laerte Martins, a expectativa para 2020 é de uma expansão de 15% a 20% na RMC, com uma geração de mais de 13 mil postos de trabalho.