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Por Redação

Internações por covid-19 no DRS-Campinas aumentam 20%

Segundo o infectologista André Giglio Bueno, a procura por atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e Pronto Atendimento segue em patamares elevados

Por Redação

Foto: Lucas Selvati/JI

Nota técnica do Observatório PUC-Campinas revelou que o Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS-Campinas), composto por 42 municípios, incluindo Itatiba e Morungaba, encerrou a 12ª semana epidemiológica (21 a 27 de março) com 12,4 mil novos casos e 488 mortes por covid-19. A doença foi responsável, ainda, por mais de duas mil internações em toda a região – aumento de 20% em relação à semana anterior.

Segundo o infectologista André Giglio Bueno, a procura por atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e Pronto Atendimento segue em patamares elevados. O cenário, segundo ele, sugere o endurecimento das medidas restritivas por parte dos governos estadual e municipal, e a maximização dos cuidados individuais para conter a disseminação da doença. “Hoje há enorme risco de qualquer pessoa que adoeça não ter acesso a um leito de terapia intensiva de forma ágil, ou mesmo uma assistência de boa qualidade, intensificando as probabilidades de óbitos”, ressaltou.

Dos 12,4 mil novos casos contabilizados no DRS-Campinas, 8,7 mil foram registrados na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Em relação aos óbitos, a RMC apresentou 353.

Auxílio emergencial

De acordo com dados levantados pelo Observatório, o auxílio emergencial pago à RMC entre abril e dezembro de 2020 totalizou 2,5 bilhões, o que corresponde a 9,3% da massa salarial mensal da região. “É possível que uma parcela importante do consumo regional tenha sido sustentada pelo auxílio”, afirmou o economista Paulo Oliveira.         

Ainda, segundo ele, o atraso na definição sobre a continuidade do auxílio, suspenso desde o início deste ano, impactou negativamente o consumo no 1º trimestre. “Para o 2º trimestre, o benefício deve causar efeito relativamente reduzido como dinamizador do consumo, dada sua diminuição em termos monetários e de cobertura. De todo modo, a previsão para o PIB já é negativa (entre -0,5% e -0,8%) para alguns analistas, com base nas mudanças do contexto sanitário e da ausência dos auxílios pagos no ano passado”, comentou o economista.  

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