Instituições repensam novo formato de aulas presenciais
"Só vamos poder retornar se a região estiver há 28 dias consecutivos na etapa ‘amarela’ do Plano São Paulo", afirmou o secretário de Educação, Anderson Sanfins
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Foto: Lucas Selvati / Arquivo JI
Da Redação
Segundo foi anunciado pelo governo de São Paulo, as aulas presenciais das escolas estão previstas para retorno no dia 8 de setembro, no entanto, conforme lembrou o secretário de Educação de Itatiba, Anderson Sanfins, “só vamos poder retornar se a região estiver há 28 dias consecutivos na etapa ‘amarela’ do Plano São Paulo”.
Na semana passada, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) retrocedeu da fase laranja para vermelha, “vamos precisar da colaboração de todos para confirmar essa previsão”, afirmou Anderson Sanfins.
Em Morungaba, a diretora de Educação, Leninha Spiguel Polizello, informou que a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Estado de São Paulo (Undime) iniciou discussões sobre a volta às aulas, de modo a garantir a segurança da comunidade escolar, nos aspectos sanitários e de higiene. Segundo a diretora, em breve serão divulgadas as medidas e ações a serem colocadas em prática.
Ensino híbrido
“Quando voltar, as aulas presenciais não poderão ser com todos os alunos, vamos ter que manter o sistema de ensino híbrido, com uma parte presencial e outra usando aplicativos e banco de atividades”, destacou Anderson Sanfins.
O plano estadual será realizado em três etapas. “Construímos um plano com protocolos bem definidos de distanciamento social, monitoramento de saúde dos alunos, higiene pessoal e dos ambientes escolares, para garantir essa segurança, repito, nas escolas públicas municipais, estaduais e também a recomendação para as escolas privadas em todo o estado de São Paulo”, disse o governador João Doria (PSDB).
Três etapas
Na primeira etapa do plano estadual, retornará 35% dos alunos presencialmente para que possa se manter 1,5 metro de distância; na segunda, 70% dos estudantes poderão voltar às aulas presenciais, e na terceira parte, chamada pelo governo de “novo normal”, voltarão todos os alunos.